Livro indicado pela escola Oliva Enciso volta a provocar polêmica

A adoção de um livro para o 6° ano do Ensino Fundamental da Escola Cenecista Oliva Enciso (Cenec) voltou a ser tema de polêmica na sessão desta quinta-feira, dia 24, na Assembleia Legislativa.

A obra "Dia 4" do jovem escritor Vithor Torres (16 anos) consta na lista de material didático para os alunos com idade média de 10 anos, mas provocou a reclamação de pais por conter palavrões e conteúdo considerado preconceituoso.

O deputado Pedro Kemp (PT), vice-presidente da Casa de Leis, defendeu o trabalho sério, competente e de qualidade realizado pela escola, na opinião do parlamentar.

"Não aceito ataques à imagem do Cenec. O corpo pedagógico está abalado com a repercussão desta denúncia precipitada", disse Kemp que tem uma filha matriculada no 6º ano da Escola. "Precisamos resgatar a imagem do Cenec. Os pais confiam na Escola", afirmou.

O deputado informou também que ainda não leu o livro de Vithor Torres, mas que os responsáveis pelas crianças matriculadas no período da tarde já aprovaram o projeto pedagógico da escola com a adoção da obra. Para a turma da manhã, os pais decidiram aprovar o projeto, mas avaliar posteriormente a adoção do livro "Dia 4" ou de outras obras.

O deputado Marquinhos Trad (PMDB) reiterou a opinião formulada durante a sessão da Assembleia Legsilativa na quarta-feira. O deputado acredita que o livro não serve para a faixa etária indicada pela escola. O deputado Paulo Corrêa (PR) também reafirmou que o livro de Torres não acrescenta nada às crianças.