Deputada espera que novo Código de Processo Civil reduza morosidade
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Debate sobre o novo CPC aconteceu na Anhanguera-Uniderp
11/03/2012 - 05:05
Por: Fernanda França
Foto: Fernanda França
O assunto foi abordado pelo deputado federal Fábio Trad (PMDB), presidente da comissão especial que avalia a proposta na Câmara.
Conforme a deputada, a expectativa é que este novo código reduza a morosidade na tramitação dos processos. “Esperamos que estas mudanças tragam mais celeridade, agilidade ao cumprimento das leis”, reforçou.
A proposta do novo código, já aprovada pelo Senado, busca agilizar a tramitação das ações cíveis, com a eliminação de recursos, simplificação dos procedimentos, reforço à jurisprudência, padronização dos prazos, estímulo ao espírito de conciliação e exigência de decisões melhor fundamentadas pelos juízes, entre outros pontos.
A proposta é originária de anteprojeto elaborado por uma comissão de juristas, coordenada pelo ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Segundo o deputado Fábio Trad, o Código de Processo Civil atualmente em vigor é de 1973, ou seja, foi elaborado em uma época em que o Brasil não vivia um regime democrático. Por estes e outros motivos, precisa ser revisto e modernizado.
Tanto ele quanto a deputada Mara Caseiro também destacaram a necessidade de se estruturar melhor o Judiciário, já que apenas mudanças na lei não são suficientes para dar celeridade aos processos.
“Não basta só mudanças na lei, é preciso investir mais e melhor. Se essa questão não for olhada o Judiciário corre o risco de piorar”, alertou Trad.
“Precisamos de mais juízes, promotores e defensores, é de extrema importância que esta estrutura seja melhorada para atender melhor nossa população”, reforçou Mara Caseiro, acadêmica do curso de Direito da Anhanguera-Uniderp.
Para ela, estes debates envolvendo estudantes, além de entidades de classe e associações, são importantes para a elaboração do novo código de forma democrática.
“A universidade está participando de um momento histórico ao sediar este importante debate, com juristas de peso como o deputado Fábio Trad”, concluiu.
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