Mara Caseiro destaca “Sala da Mulher” como arma contra a violência

Imagem: Mara fala sobre suas propostas relativas ao combate da violência contra a mulher
Mara fala sobre suas propostas relativas ao combate da violência contra a mulher
20/06/2012 - 15:29 Por: Fernanda França - Assessoria de Imprensa    Foto: CHICO RIBEIRO

A deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB) participou nesta quarta-feira (20) do seminário “Enfrentando o Tráfico e Exploração Sexual de Mulheres”, que aconteceu no Grande Park Hotel, em Campo Grande.

Ela destacou dois de seus projetos – a Coordenadoria da Mulher e a Sala da Mulher – como importantes ferramentas contra a violência de gênero.

A Sala da Mulher deve ser criada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, com o objetivo de otimizar os trabalhos em favor não só das mulheres, mas também das crianças e adolescentes, com ações que protejam a integridade física e psicológica destes segmentos.

Já Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência debe ser implementada no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, conforme a proposição da parlamentar. A criação destas coordenadorias é um indicativo do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), feito por meio da resolução 128, de 17 de março de 2011, visando dar maior concretude às leis de proteção aos direitos da mulher.

“É muito importante ver que um evento como o de hoje está discutindo um assunto tão importante quanto o tráfico de pessoas, a violência e a exploração das mulheres. Como deputada, tenho apresentado propostas concretas voltadas para esta finalidade, como a Sala da Mulher e a Coordenadoria da Mulher do TJ”, afirmou a deputada.

O seminário acontece durante todo o dia com várias palestras e debates sobre o tema. O evento faz parte do projeto “Capacitando para o enfrentamento ao tráfico e exploração sexual”, desenvolvido pela Coordenadoria da Mulher.

Segundo a Pestraf (Pesquisa sobre Tráfico de Mulheres, Crianças e Adolescentes para Fins de Exploração Sexual Comercial no Brasil), Mato Grosso do Sul faz parte dos Estados mais vulneráveis para essa prática criminosa, fazendo vítimas principalmente nas regiões de fronteira com o Paraguai e Bolívia, onde o translado de um País para outro é considerado fácil.

O tráfico de pessoas é considerado um dos maiores problemas da atualidade, um fenômeno silencioso que faz mais de dois milhões de vítimas a cada ano para fins de trabalho escravo, casamento servil, remoção de órgãos ou exploração sexual, apontadas como umas das atividades mais lucrativas do mundo.

As mulheres negras, entre 15 e 27 anos, com baixa escolaridade, são as principais vítimas.
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