Deputada deve atuar em programa de ressocialização de presos em MS

Imagem: Deputada ao lado do presidente da AMB
Deputada ao lado do presidente da AMB
01/08/2012 - 14:53 Por: Fernanda França - Assessoria de Imprensa    Foto: Fernanda França

A deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB), terceira vice-presidente da Assembleia Legislativa, deve atuar diretamente na implementação de programas que visam a ressocialização de presos em Mato Grosso do Sul.

O assunto foi debatido na manhã desta quarta-feira (1), durante reunião com o presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), desembargador Henrique Nelson Calandra. A entidade representa 15 mil juízes brasileiros.

Na tentativa de encontrar soluções locais, Mara questionou o magistrado sobre os programas em andamento em todo o País. Calandra informou já ter participado de dois projetos em São Paulo, um deles chamado “Casa do Regresso”.

O principal objetivo é capacitar o preso para que, ao sair, ele não precise “pedir emprego de porta em porta”. “Ou seja, preparamos esta pessoa para trabalhar como borracheiro, pedreiro, cabeleireiro, enfim, atividades que ele possa desenvolver de forma independente”, detalhou Calandra.

O desembargador Joenildo de Sousa Chaves, que também participou da reunião, disse que já conversou sobre o assunto com o arcebispo Dom Dimas Lara Barbosa, que já possui experiência neste tipo de trabalho. Ele relatou que deseja desenvolver em Mato Grosso do Sul ações de ressocialização de detentos.

O presidente da AMB enfatizou que a ressocialização não é um assunto apenas do Estado, e sim do País, uma vez que o bandido que comete um delito em São Paulo, pode cometer também em Minas Gerais ou no Rio de Janeiro, e assim sucessivamente.

Mara Caseiro demonstrou muita preocupação sobretudo com os jovens, que, na maioria das vezes, em vez de aprender alguma coisa com a pena, acaba recebendo uma “sentença de morte” ao ser lançado dentro de uma verdadeira escola da marginalidade.

Desta maneira, se colocou à inteira disposição para participar dos projetos que estão sendo pensados para o Estado, na tentativa de ressocializar quem cometeu um crime e precisa ser devolvido à sociedade.
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