Deputados discutem isenção para moradores próximos ao pedágio

Imagem: Mara Caseiro apóia isenção de pedágio a quem mora e trabalha no local
Mara Caseiro apóia isenção de pedágio a quem mora e trabalha no local
08/09/2015 - 13:18 Por: Fernanda França    Foto: GIULIANO LOPES

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul convocará, nos próximos dias, representantes da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e da CCR MSVia, concessionária responsável pelo pedágio na BR-163, para discutir a isenção da taxa a moradores locais.

Terceira vice-presidente da Casa, a deputada Mara Caseiro (PTdoB) apresentou, em maio do ano passado, projeto de lei que versa sobre a isenção de tarifa de pedágio em trechos das rodovias MS-295 e BR-163.

A proposta era atender, principalmente, motoristas que residem na região que se deslocam diariamente para trabalho ou estudo.

Entretanto, o projeto foi derrubado na CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação). Mara Caseiro pensou em modificar a proposta e reapresentá-la, mas recuou por entender que esta isenção não pode ser concedida apenas em rodovias que cortam o Conesul, mas em todo o Estado.

“Fico feliz em ver que esta Casa está preocupada com a isenção do pedágio para quem mora nessas localidades. Esta já era uma preocupação minha desde a época em que apresentei essa proposta. Quero citar como exemplo o pedágio que existia em Guaíra, e que isentava tanto motoristas que tinham placa de lá quanto de Mundo Novo”, exemplificou.

VALOR ALTO

O pedágio nos nove postos construídos na BR-163 começa a ser cobrado no dia 14 de setembro, um mês antes da data prevista.

Uma das grandes surpresas é o valor cobrado: quem se desloca de Campo Grande ao distrito de Anhanduí, por exemplo, deve desembolsar R$ 7,20 na ida e o mesmo valor na volta. A quantia estimada inicialmente deveria ficar entre R$ 4,38 e R$ 4,60.

Aqueles que se deslocarem de motocicleta, pagarão R$ 3,60 cada vez que passarem pelo pedágio. Para viajar de Mundo Novo a Pedro Gomes, o motorista de um carro de passeio vai desembolsar R$ 55.

“Além do valor ser alto, é difícil para quem de desloca diariamente por esses pedágios pagar essa tarifa. É inviável”, comentou Mara Caseiro.
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