Mara Caseiro apela para que governo não retire Exército de Antônio João
Mara Caseiro apela pela permanência do Exército em área de conflito
17/11/2015 - 12:49
Por: Fernanda França
Foto: Patrícia Mendes
Os 1,2 mil militares encerraram sua atuação no domingo (15), no município que faz fronteira com o Paraguai. Ao todo, eles permaneceram 75 dias no local tentando manter a ordem e evitar novos conflitos.
“Nosso apelo é para que a presidente Dilma Rousseff não tire o Exército da região de conflito, até que haja uma solução definitiva. Se o Exército sair de lá, todas as polícias sairão, e só Deus sabe o que poderá acontecer. Vidas serão ceifadas”, disparou.
Os militares estavam atuando em uma área de 13 mil quilômetros quadrados, que cobrem os municípios de Ponta Porã, Bela Vista, Antônio João e Aral Moreira.
As invasões na região aconteceram no dia 22 de agosto, quando aproximadamente 40 indígenas da Aldeia Marangatu armados com facas, facões, arco e flechas chegaram à Fazenda Primavera e fizeram uma família refém. No dia seguinte, o DOF (Departamento de Operações de Fronteira) conseguiu liberar os reféns, mas a área permaneceu invadida.
O clímax da tensão ocorreu no dia 29, quando alguns produtores decidiram retomar áreas invadidas por conta própria, ocasionando o conflito, que resultou na morte de um indígena.
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