Governador recebe relatório final da CPI do Cimi e destaca importância dos trabalhos

A presidente da CPI do Cimi, deputada estadual Mara Caseiro (PSDB), entregou na tarde de hoje (11) ao governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), o relatório final dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito, instalada para investigar denúncias contra o Conselho Indigenista Missionário, acusado de incitar e financiar os conflitos por terras em Mato Grosso do Sul, envolvendo indígenas e produtores rurais.

O documento, com 222 páginas, foi aprovado ontem (10), durante a última sessão da CPI. A parlamentar estava acompanhada dos deputados Onevan de Matos (PSDB) que é membro da Comissão, Paulo Corrêa (PR), que é o relator, e o presidente da Casa de Leis, deputado Junior Mochi (PMDB).

O governador aproveitou a oportunidade para destacar a importância do trabalho realizado pelos deputados.

“O trabalho realizado pela comissão é importante e sem dúvida vamos avaliar esse documento para fazer uma avaliação profunda do que foi levantado. O nosso governo reconhece esse trabalho realizado pelos membros da CPI, feito com responsabilidade e dedicação. Qualquer denúncia que exista no sentido de estar prejudicando qualquer grupo, ou até mesmo se fosse um cidadão de maneira isolada, precisa ser apurada da maneira como foi feita por essa comissão”, destacou Azambuja.

Os deputados comunicaram ao governador sobre a realização de uma audiência pública, prevista para o início do mês de junho, a qual reunirá os 44 caciques de Mato Grosso do Sul para discutir as demandas das aldeias no Estado.

“Esse encontro pretende ainda promover maior aproximação das lideranças indígenas com o poder público e o trabalho agora será construir ações em parceria com o governo do estado e demais setores, a fim de assistir as comunidades indígenas com dignidade”, explicou a deputada.

Conforme Mara Caseiro, a entrega do relatório final da CPI ao governador Reinaldo Azambuja é apenas o primeiro passo. “Outras entidades receberão o documento, tais como Ministério Público Federal e Estadual, CNJ (Conselho Nacional de Justiça, Conselho Nacional do Ministério Público, Polícia Federal, Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ministério da Defesa, Senado, CPI da Funai e do Incra no Congresso Nacional, representação da Santa Sé no Distrito Federal, CAFOD (Agência Católica para o Desenvolvimento Exterior), presidência da República e Vaticano”, finalizou.