Audiência gera informações para os ajustes finais de projeto que institui normas para o cultivo de cana-de-açúcar no estado

22/05/2007 - 07:40 Por: Flávia Vicuña - assessoria de comunicação

Mauro Rerr <IMG height=173 hspace=10 src="/Portals/0/amarildo/21-05-7amarildo-int.jpg" width=130 align=left vspace=2 border=3>Depois de cinco horas de discussão e a exposição de dados fornecidos por uma mesa composta por 11 pessoas, representantes do ministério público do trabalho, ongs, sindicatos,  usineiros, governo e pesquisadores, a audiência pública sobre ?os impactos ambientais na produção de cana-de-açúcar?, realizada ontem no plenário Júlio Maia, na Assembléia Legislativa, deixou evidente a preocupação do setor em torno dos caminhos para o desenvolvimento.
O debate gerou informações que agora vão entrar na redação final do projeto idealizado pelo deputado Amarildo Cruz (PT), que institui normas para instalação de usinas de álcool e o plantio de cana-de-açúcar no estado.
?Somos referência no mundo na  produção de açúcar e álcool, temos tecnologia suficiente para evitar queimadas e manter trabalhador em condições dignas. Ajustar as leis para garantir o progresso aliado a preservação ambiental é uma questão de responsabilidade?, defende o deputado Amarildo Cruz.
Segundo a assessoria jurídica do deputado, o projeto deverá ser concluído até o final da semana e apresentado novamente na Assembléia Legislativa.
De acordo com o governo do estado, a expectativa é de que até 2014, 71 usinas estejam instaladas em Mato Grosso do Sul. 
Para o deputado daqui para frente o desafio será a aprovação do projeto. ? Com certeza nós teremos posições contrárias de colegas deputados, mas o apoio  da sociedade civil organizada pode ajudar muito nesse processo?, afirma o Amarildo Cruz.
O projeto idealizado pelo deputado prevê, o fim das queimadas e obrigatoriedade de mecanização, além de impor condições sociais e trabalhistas aos novos investidores no setor.

As matérias no espaço destinado à Assessoria dos Parlamentares são de inteira responsabilidade dos gabinetes dos deputados.