Regras para o cultiva da cana-de-açúcar não garantem proteção sócio-ambiental, diz Amarildo Cruz

<P><FONT face=Verdana size=2><EM><FONT size=1>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Giuliano Lopes<BR><IMG height=159 hspace=6 src="/Portals/0/amarildo/03-07-07amarildo.jpg" width=220 align=right vspace=2 border=0></FONT></EM>O deputado estadual, Amarildo Cruz (PT), deixou claro durante a sessão desta terça-feira (03-07), que irá brigar pela criação de regras definidas, que realmente visem a proteção sócio-ambiental &nbsp;com relação a expansão do cultivo-de-cana e a produção de açúcar e álcool no estado. O parlamentar defendeu o projeto, elaborado por ele, que tramita na casa e aguarda o parecer da Comissão de Constituição e justiça. Segundo Cruz, a proposta do &nbsp;governo está muito aquém &nbsp;do projeto apresentado pelo próprio parlamentar. ? O governo quer um prazo de 15 anos para extinção da queima do bagaço da cana, além disso não trata da mão-de-obra escrava e da preservação das nascentes, por exemplo?, explica Amarildo Cruz. Durante a sessão de hoje o deputado Ary Rigo (PDT), retirou um outro projeto de sua autoria que também tratava de normas para o cultivo da cana-de-açúcar. ?Nós propomos a junção dos projetos, uma vez que não haviam divergências. O projeto do Rigo só tratava da distância entre os parques industriais. Infelizmente não houve interesse por parte dele?, diz Amarildo Cruz.</FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>Segundo o deputado petista, o projeto do governo não apresenta nenhum tipo de avanço para o setor e permite que empresas se instalem sem muitos compromissos ambientais e sociais. O deputado disse ainda, que estará apresentando uma emenda ao projeto do governo, na tentativa de reduzir o prazo &nbsp;para fim da queima, passando de 15 &nbsp;para 5 anos no máximo. ? A Justificativa do governo é a aquisição das máquinas, eles alegam que as empresas não teriam tempo suficiente pra entregar o maquinário?, garante Amarildo Cruz. O parlamentar apresentou um documento, contendo a proposta de várias empresas, com prazo de entrega entre 10 e 12 meses. ? Nós pesquisamos e entendemos que não é necessário 15 anos para se adequar as novas normas . Se o governo quer estender esse prazo vai ter que justificar. A única coisa que &nbsp;tenho certeza, é de que com esse tempo todo de queima vamos ganhar o prêmio do estado campeão em poluição, emissão de CO2 e contribuição com o aquecimento global?, conclui Amarildo Cruz.</FONT></P>