Assentados discutem endividamento em Audiência Pública

16/08/2007 - 11:31 Por: Flávia Vicuña - Assessoria de Comunicação   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2"><img height="147" alt="Giuliano Lopes" width="220" align="left" src="/Portals/0/amarildo/10-07-07-amarildo.jpg" />Por propositura do deputado estadual Amarildo Cruz (PT), a Assembl&eacute;ia Legislativa estar&aacute; discutindo, em Audi&ecirc;ncia p&uacute;blica &ldquo;O Banco da Terra e os Assentados de MS&rdquo;, a partir das 14h, no plen&aacute;rio J&uacute;lio Maia, nesta sexta-feira (17/08).<br />
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De acordo com a coordenadora do programa Cr&eacute;dito Fundi&aacute;rio no estado, T&acirc;nia Regina Minussi, hoje 100% dos contratantes do financiamento junto ao antigo Banco da Terra est&atilde;o inadimplentes em Mato Grosso do Sul. &ldquo;Cerca de 60% dos beneficiados refinanciaram suas&nbsp; d&iacute;vidas, por&eacute;m, deixaram de pagar. Os outros 40% restantes nunca pagaram o financiamento&rdquo; , explica T&acirc;nia.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O programa Banco da Terra e o Cr&eacute;dito Fundi&aacute;rio, ambos implantados pelo governo federal e gerenciados pelo estado,&nbsp; prev&ecirc;em cr&eacute;dito no valor m&aacute;ximo de 40 mil reais por fam&iacute;lia de trabalhadores rurais sem acesso ou com acesso prec&aacute;rio&nbsp;&agrave; terra. Em m&eacute;dia, os financiamentos t&ecirc;m garantido a aquisi&ccedil;&atilde;o de 5 hectares por fam&iacute;lia. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Os programas se diferem principalmente pela cobran&ccedil;a de juros: o Banco da Terra cobra de seus contratantes 8,5%, enquanto o Cr&eacute;dito Fundi&aacute;rio cobra 6,5%. O prazo de car&ecirc;ncia &eacute; o mesmo, 3 anos, independente do programa. O que mudou foi o tempo de financiamento, que saltou de 15 para 25 anos. O Banco da Terra atendeu 49 associa&ccedil;&otilde;es de fam&iacute;lias assentadas, durante sua vig&ecirc;ncia (2001), em 12 munic&iacute;pios de Mato Grosso do Sul.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">De acordo com uma das associa&ccedil;&otilde;es de assentados da cidade de Jaraguari, os trabalhadores querem discutir o pre&ccedil;o cobrado pelas terras. Eles afirmam que pagaram por uma &aacute;rea onde n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel produzir (reserva legal, estradas, etc).&nbsp;</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A audi&ecirc;ncia p&uacute;blica marcada para amanh&atilde; vai colocar frente a frente assentados, Banco do Brasil, coordenadores dos programas no estado, CUT (Central &uacute;nica do Trabalhadores) e FETAGRI (Federa&ccedil;&atilde;o dos Trabalhadores da Agricultura/MS). Tamb&eacute;m participam da discuss&atilde;o o deputado estadual Amarildo Cruz (PT), o prefeito de Jaraguari (det&eacute;m 15 associa&ccedil;&otilde;es beneficiadas), Jo&atilde;o Baird, O deputado federal Antonio Carlos Biffi (PT), o senador Delc&iacute;dio do Amaral (PT) e o assessor t&eacute;cnico do Minist&eacute;rio do Desenvolvimento Agr&aacute;rio, Jo&atilde;o Leonel.</font></p>
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