Ministério do Desenvolvimento assume falhas na elaboração e implantação do Banco da Terra

17/08/2007 - 15:33 Por: flávia vicuña - assessoria de comunicação   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2"><img height="151" alt="Roberto Higa" width="225" align="left" src="/Portals/0/bela_barros/17-8-7lionel.jpg" />Jo&atilde;o Leonel, assessor do departamento de cr&eacute;dito do Minist&eacute;rio de Desenvolvimento Agr&aacute;rio&nbsp; foi categ&oacute;rico ao afirmar que o Programa Banco da Terra, teve v&aacute;rios problemas de implanta&ccedil;&atilde;o nas esferas federal e estadual. Ele reconheceu que n&atilde;o houve uma pol&iacute;tica adequada para execu&ccedil;&atilde;o do programa. &ldquo; Na verdade, precisamos reconhecer que o Banco da Terra, acabou beneficiando muito mais quem queria vender suas terras do que aqueles queriam adquirir as mesmas&rdquo;, explica Leonel.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Ele lembra que em 2005 as reivindica&ccedil;&otilde;es dos trabalhadores rurais eram as mesmas, as propriedades n&atilde;o estavam estruturadas e as parcelas dos financiamentos estavam vencidas. A grande maioria dos beneficiados pelos financiamentos do Banco da Terra, n&atilde;o conseguiram entrar no PRONAF em fun&ccedil;&atilde;o de irregularidades com a terra. Segundo Leonel, muita gente aderiu ao financiamento mas n&atilde;o acompanhou o processo de aquisi&ccedil;&atilde;o das &aacute;reas e acabou adquirindo im&oacute;veis, por exemplo, dentro de reservas legais.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">&ldquo;N&oacute;s estamos estudando uma maneira de solucionar esse problema extremamente complexo. Desde janeiro estamos discutindo o refinanciamento, novos prazos, revis&atilde;o de valores e redu&ccedil;&atilde;o de juros. Mas&nbsp; n&atilde;o basta&nbsp; prorrogar a dividida &eacute; preciso salvar aqueles que ainda tem condi&ccedil;&atilde;o de produzir&rdquo;, defende o Leonel.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Os contratos, quase 100% com alguma irregularidade, tem problemas de origem e a resposta final do governo federal ainda precisa passar pelo crivo do Minist&eacute;rio da Fazenda e do Conselho Monet&aacute;rio Federal. Jo&atilde;o Leonel disse aina que n&atilde;o existe um prazo que a situa&ccedil;&atilde;o se defina .</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">&nbsp;</font></p>
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