Audiência Pública discute a cadeia produtiva do carvão vegetal e seus impactos ambientais

29/08/2007 - 10:56 Por: Flávia Vicuña - assessoria de comunicação

Ministério do Meio Ambiente, Ministério Público do Trabalho, IBAMA, Comissão Permanente de Combate ao Trabalho Escravo, Ministério Público Estadual, Secretaria do Meio Ambiente das Cidades, do Planejamento e da Ciência e Tecnologia, ONGs, Sindicato dos Trabalhadores em Carvoarias, FAMASUL, FIEMS, FETAGRI, Polícia Militar Ambiental, Universidades, Parlamentares e a População do Estado vão discutir os impactos ambientais gerados pela cadeia produtiva do carvão.
A Audiência Pública, proposta pelo deputado estadual, Amarildo Cruz (PT), está marcada para a próxima segunda-feira , dia 3 de setembro, a partir das 9h, no plenário Júlio Maia, na Assembléia Legislativa.
Amarildo Cruz é autor de um projeto que tramita na casa e prevê a proibição do desmatamento de floresta nativa para produção de carvão vegetal. “Durante essa audiência vamos levantar informações que irão ajudar a aprimorar o projeto”, explica o deputado.
Segundo a pesquisadora da UFMS, professora Sônia Hess, Mato Grosso do Sul, tem hoje menos de 12% de toda floresta nativa do estado preservada. De acordo com a legislação ambiental, cada propriedade tem obrigatoriedade de preservar 20% da floresta nativa. “Nossa preocupação é que não existe nada impedindo esse processo de devastação de nossas florestas, vão acabar com tudo, já ultrapassamos os limites legais. Não podemos mais derrubar uma árvore sequer, é nossa obrigação discutir esse assunto”, não há mais tempo, dispara a professora.
Ainda timidamente, mas a sociedade já começa a demonstrar algum tipo de preocupação com a questão. Em menos de 20 dias, manifestantes preocupados com o desmatamento sem controle, ocuparam as ruas da capital com cartazes e faixas a favor da proibição da derrubada de florestas nativas para produção de carvão.
 
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