Projeto que define regras para produção e comercialização do carvão vegetal volta para AL hoje

19/09/2007 - 09:27 Por: Flávia Vicuña - assessoria de comunicação   

<p>Fica institu&iacute;do o prazo de cinco anos dentro dos quais n&atilde;o ser&atilde;o permitidas concess&otilde;es de licen&ccedil;as para o desmatamento. As autoriza&ccedil;&otilde;es s&oacute; ser&atilde;o concedidas, ap&oacute;s&nbsp; esse prazo, mediante elabora&ccedil;&atilde;o e implementa&ccedil;&atilde;o dos seguintes instrumentos de planejamento e prote&ccedil;&atilde;o ambiental:&nbsp; zoneamento ecol&oacute;gico e econ&ocirc;mico do estado,&nbsp; georeferenciamento das reservas legais e das &aacute;reas de prote&ccedil;&atilde;o permanente com devido cadastramento&nbsp; ao &oacute;rg&atilde;o ambiental estadual. Essas s&atilde;o as principais altera&ccedil;&otilde;es feitas no texto do projeto elaborado pelo deputado estadual, Amarildo Cruz (PT), que trata da cadeia produtiva do carv&atilde;o vegetal e da acelera&ccedil;&atilde;o do desmatamento no estado e,&nbsp; que ser&aacute; reapresentado hoje na assembl&eacute;ia legislativa.<br />
A vers&atilde;o original do projeto foi retirada e refeita com o apoio da sociedade. As informa&ccedil;&otilde;es para melhorar o projeto foram colhidas durante uma audi&ecirc;ncia p&uacute;blica sobre o assunto, realizada no &uacute;ltimo dia 03 de setembro. &ldquo; Nossa preocupa&ccedil;&atilde;o de imediato era a demanda do carv&atilde;o que tem for&ccedil;ado o desmatamento de nossa floresta nativa. &Egrave; evidente que o carv&atilde;o n&atilde;o &eacute; o &uacute;nico vil&atilde;o dessa hist&oacute;ria, mas contribui muito com a devasta&ccedil;&atilde;o ambiental. N&oacute;s alteramos o projeto e mudamos um pouco o enfoque, dando mais &ecirc;nfase ao desmatamento e criando barreiras de comercializa&ccedil;&atilde;o e&nbsp; produ&ccedil;&atilde;o&nbsp; do carv&atilde;o vegetal, al&eacute;m de suspender temporariamente as licen&ccedil;as de desmatamento&rdquo; explica Amarildo Cruz.<br />
Justificativa<br />
Para defender a proposta de lei, Cruz afirma que as florestas plantadas n&atilde;o t&ecirc;m sido suficientes para suprir nem mesmo a demanda atual de carv&atilde;o vegetal, o que &eacute; extremamente&nbsp; preocupante em decorr&ecirc;ncia da previs&atilde;o de crescimento de 500% da produ&ccedil;&atilde;o em Corumb&aacute;,&nbsp; com consumo previsto de 18.000 toneladas/m&ecirc;s de carv&atilde;o e em Campo grande, com consumo de 10.000 toneladas/m&ecirc;s de carv&atilde;o. Essas seriam as raz&otilde;es para proibi&ccedil;&atilde;o de novos desmatamentos&nbsp; de florestas nativas e al&eacute;m de for&ccedil;as investimentos na produ&ccedil;&atilde;o de novas florestas.<br />
O projeto do deputado Amarildo Cruz ser&aacute; reapresentado durante a sess&atilde;o de hoje na assembl&eacute;ia legislativa.</p>
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