Projeto de Amarildo Cruz é inédito no Brasil

16/10/2007 - 12:04 Por: Flávia Vicuña - assessoria de comunicação   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2"><img height="157" alt="Giuliano Lopes" width="220" align="right" src="/Portals/0/amarildo/16-10-07acruz.jpg" />Caso seja aprovado o projeto de lei elaborado pelo deputado Amarildo Cruz (PT), que cria&nbsp; morat&oacute;ria de cinco anos para emiss&atilde;o de licen&ccedil;as de desmatamento em Mato Grosso do Sul, o estado ser&aacute; o pioneiro na aplica&ccedil;&atilde;o da medida. A afirma&ccedil;&atilde;o &eacute; do pr&oacute;prio&nbsp; deputado, que ocupou a tribuna nesta ter&ccedil;a-feira (16/10), para pedir o apoio dos demais colegas na aprova&ccedil;&atilde;o de seu projeto, que ainda est&aacute; sendo analisado pela Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a da casa.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Na tentativa de sensibilizar a Assembl&eacute;ia Legislativa, Amarildo Cruz, falou sobre uma reportagem mostrada ontem em rede nacional, que denuncia o tratamento dado&nbsp;&agrave; floresta nativa do cerrado. &ldquo;Ontem nos vimos a destrui&ccedil;&atilde;o dentro de uma reserva ind&iacute;gena. No local vivem cerca de 1,2 mil fam&iacute;lias de &iacute;ndios kadiw&eacute;u. O desmatamento j&aacute; atinge 400 hectares. O Ibama j&aacute; havia notificado a carvoaria, mas os 40 fornos continuam queimando&rdquo;, denuncia o deputado.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Para Amarildo Cruz, discutir o desenvolvimento sustent&aacute;vel &eacute; uma quest&atilde;o de responsabilidade. Quanto ao fato de, por vezes, ter seu discurso desqualificado&nbsp;&ldquo;por aqueles que tentam taxar ambientalistas de meros sonhadores&rdquo;,&nbsp;ele diz que podem ser chamados de ambientalistas, &ldquo;e isso me inclui&rdquo;, todos aqueles que discutem a preserva&ccedil;&atilde;o da vida, o desenvolvimento respons&aacute;vel e aliado&nbsp;&agrave; preserva&ccedil;&atilde;o do planeta.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">De acordo com o deputado, o projeto que freia o desmatamento de mata nativa no estado foi elaborado com a participa&ccedil;&atilde;o maci&ccedil;a da sociedade e dos principais setores envolvidos na cadeia produtiva do carv&atilde;o.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">&ldquo;Depois de exaustivas discuss&otilde;es, audi&ecirc;ncias p&uacute;blicas, consultas a especialistas e a contribui&ccedil;&atilde;o real de quem entende tanto de preserva&ccedil;&atilde;o ambiental como de economia, n&oacute;s chegamos&nbsp;&agrave; conclus&atilde;o, juntos, de que &eacute; poss&iacute;vel, sim, promover o desenvolvimento sustent&aacute;vel e que suspender o desmatamento &eacute; uma medida urgente e vi&aacute;vel&rdquo;. Amarildo Cruz, afirmou que os pr&oacute;prios carvoeiros assumiram que existe madeira derrubada suficiente para atender a demanda nos pr&oacute;ximos 5 anos.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A&nbsp; maior preocupa&ccedil;&atilde;o do deputado &eacute; que o macrozoneamento que o governo do estado prop&otilde;em para 2008, seja conclu&iacute;do com mais perdas sobre o que resta do cerrado original, em Mato Grosso do Sul. &ldquo;Eu pe&ccedil;o mais uma vez o apoio desta Casa para aprova&ccedil;&atilde;o desse projeto que, com certeza absoluta, n&atilde;o desmonta a cadeia produtiva do carv&atilde;o no estado, mas atende as exig&ecirc;ncias do desenvolvimento sustent&aacute;vel e serve de exemplo para o Brasil&rdquo;, conclui o deputado.</font></p>
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