Amarildo Cruz critica falta de comando do IBAMA e atribui culpa a briga política

Imagem: Deputado Amarildo Cruz (PT) na tribuna AL
Deputado Amarildo Cruz (PT) na tribuna AL
27/02/2008 - 12:16 Por: Flávia Vicuña - assessoria de comunicação    Foto: Vanessa Gama

Durante a sessão de hoje na Assembléia Legislativa o deputado Amarildo Cruz (PT), ocupou a tribuna para fazer críticas severas a situação atual do IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio ambiente e recursos Naturais Renováveis). “Sucateado, desorganizado, sem infra-estrutura adequado, com quadro de pessoal defasado e agora sem superintendente”, disparou o deputado já no início de sua fala.
De acordo com Amarildo cruz, a situação do IBAMA pode comprometer o andamento de trabalhos importantes como a concessão de licenças ambientais, em Mato Grosso do Sul. O estado abriga 70% do pantanal Brasileiro e vem ocupando espaço na mídia com denúncias sobre o avanço do desmatamento da mata nativa.
O debate provocado pelo deputado Amarildo Cruz, tem como pivô a nomeação de um novo superintendente para o referido órgão no estado. Por determinação da Ministra do Meio Ambiente Marina Silva, o engenheiro agrônomo David Lourenço, foi cedido através de publicação em diário oficial da semana passada, para ocupar o cargo de superintendente do IBAMA/MS.
Irritado o governador André Puccinelli, revogou a cedência, alegando não ter sido avisado pela Ministra e considerando a atitude desrespeitosa.
“Eu faço críticas a todos, não apenas ao governador do estado. Acho que o governo federal também está errado. Ambos não estão levando em consideração a importância e o papel do IBAMA/MS. Existe uma infinidade de pedidos, denuncias, processos em andamento no órgão que além de ficarem parados por falta de infra-estrutura, agora também terão que aguardar nossos dirigentes apararem suas arestas, ficarem de bem e entrarem num acordo político, para finalmente , as coisas voltarem a funcionar”, reclama o Amarildo Cruz.
O deputado finalizou seu discurso afirmando que as questões ambientais, apesar de serem evidentes, parecem continuar não ocupando o lugar que deveria na lista de prioridades dos governantes.
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