Amarildo Cruz cobra agilidade na titulação de terras quilombolas
17/09/2008 - 11:34
Por: Adriana Orrico - Assessoria de Imprensa
Foto: Vanessa Gama
“A intenção é dar agilidade aos trabalhos para a titulação das terras das comunidades quilombolas, pois, sempre que é cobrada uma solução, são apresentadas várias justificativas, entre elas a falta de estrutura”, explica Amarildo Cruz, que vem apoiando as lideranças do movimento negro.
Desde 1998, foram instaurados no Incra/MS cerca de doze processos de titulação de terras quilombolas no Estado, dentre elas, os das comunidades de Furnas do Dionísio, em Jaraguari e Furnas de Boa Sorte, em Corguinho.
Nenhum destes processos foi concluído, segundo a coordenadora do Fórum Permanente das Entidades do Movimento Negro do Estado de Mato Grosso do Sul Vânia Lúcia Baptista Duarte.
“As terras cuja titularidade é pretendida por essas comunidades foram legitimamente adquiridas pelas famílias há vários anos, e transmitidas aos seus descendentes. A demora dos processos acaba gerando expectativa nos membros das respectivas comunidades”, acrescenta Vânia.
A indicação do deputado é para garantir o compromisso do Incra/MS com as comunidades quilombolas. Na semana passada, representantes das 16 comunidades existentes no Estado estiveram em Campo Grande para discutir a questão dos títulos, no encontro organizado pelo Conselho Estadual dos Direitos e Defesa do Negro de MS.
Segundo o presidente do Conselho Antônio Borges dos Santos, eles estiveram reunidos com a superintendente substituta do Incra/MS Sandra Baptista. Já o documento lido na Assembléia Legislativa, será encaminhado ao superintendente regional da entidade Flodoaldo Alves de Alencar, na sede da instituição, em Campo Grande.
As matérias no espaço destinado à Assessoria dos Parlamentares são de inteira responsabilidade dos gabinetes dos deputados.