Amarildo realiza sessão solene pelo Dia da Consciência Negra

O deputado Amarildo Cruz (PT) homenageou lideranças do movimento negro em sessão solene realizada nesta quinta-feira, dia 18, na Assembleia legislativa. Durante a solenidade realizada em comemoração do Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi entregue o troféu Zumbi dos Palmares, um reconhecimento a pessoas, ONGs, universidades e demais entidades que atuam no combate ao racismo e em prol da igualdade racial em Mato Grosso do Sul.

O deputado Amarildo Cruz homenageou a educadora e responsável pelo Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico-racial de MS, Rute Martins Valentim, a presidente da Associação Rio Brilhantense de Negros e membro da Comissão de Combate a Violência e o Abuso a Criança e o Adolescente, Maria de Fatima Brito Barbosa e o sacerdote de religião de matriz africana, babalorixá Alexandre Pereira de Andrade.

Por sua vez, o deputado Akira Otsubo (PMDB) entregou o troféu ao educador e especialista em atlestimo, Miltom José da Silva; o deputado Arroyo (PR) homenageou a vice-presidente do Residencial Ramez Tebet e diretora da Escola de Samba Tradição do Pantanal, Fatima Aparecida Gomes e o deputado Coronel Ivan (PRTB) entregou comenda a presidente da Associação de Mulheres do Jardim Canguru, Marilene Jarcem dos Santos.

No discurso em nome dos homenageados, Alexandre Pereira de Andrade disse que o Brasil tem uma dívida cultural e social com o povo negro que ajudou a construir a riqueza do país com a força de seu trabalho escravo. Já a Coordenadora de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial, professora Raimunda Luzia de Brito, agradeceu o trabalho de Amarildo Cruz em nome da comunidade negra sul-mato-grossense.

O deputado lembrou iniciativas como as leis que instituiram a comenda Zumbi dos Palmares, a lei estadual de combate ao racismo, a lei de cotas para negros em concursos públicos e a lei que instituiu em Mato Grosso do Sul o feriado no Dia Nacional da Consciência Negra.

O parlamentar afirmou que mais ações são necessárias e que os indicadores econômicos e sociais ainda apontam que negros e índigenas têm menos oportunidades. Amarildo reafirmou o propósito de continuar lutando por uma sociedade sem intolerância ou racismo.