Sindicalistas reclamam de projetos enviados pelo Executivo

Representantes de entidades de classe ocuparam a tribuna da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira, dia 15, para reclamar de projetos encaminhados pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa.

O presidente da Associação de Cabos e Soldados da PM e Corpo de Bombeiros de MS, Edmar Soares da Silva, criticou o projeto de lei complementar 008/10 que prevê aumento do efetivo da Polícia Militar, que passará de 7.529 para 8.159 servidores, com reestruturação no quadro de oficiais, e o projeto de lei complementar número 009/10, que determina ampliação no quadro de servidores dos bombeiros, de 3.343 para 3.683 servidores.

Edmar afirmou que o efetivo deveria chegar a 9 mil homens com aumento linear de vagas de soldados a oficiais. Segundo ele, atualmente há 1.733 vagas em aberto para soldados e que o atual contingente não atende as necessidades da população.

Já o presidente da Associação Beneficente dos Subtenentes e Sargentos Militares e Bombeiros de MS, Thiago Mônaco Marques, apontou o exemplo da 2ª maior cidade de Mato Grosso do Sul, Dourados, que conta com apenas um batalhão da Polícia Militar.

Educação - O presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação no Mato Grosso do Sul, Jaime Teixeira, por sua vez criticou o projeto de lei número 206/10, que destina às categorias funcionais da carreira profissional de Educação Básica e de especialista em educação reajuste de 6%.

Para o dirigente, o aumento não satisfaz a categoria, que aguardava uma política salarial para o próximo triênio que garantisse a melhoria da qualidade do ensino. Teixeira afirmou que o reajuste esperado era de 15% e deveria contemplar também os demais servidores da educação, além dos professores.