Quadro-negro e giz poderão ser proibidos nas escolas de MS
Dione Hashioka quer escolas usando apenas a lousa branca.
22/03/2011 - 11:39
Por: Paulo Fernandes
Foto: Giuliano Lopes
Pela proposta, o quadro-negro e o giz à base de óxido de cálcio (CaO) devem ser substituídos por equipamentos que cumpram a mesma função e não contenham elementos ou substâncias que tragam risco à saúde dos professores e alunos.
Na prática, o quadro-negro tem que ser substituído pela lousa branca. Os estabelecimentos de ensino terão 24 meses para providenciar a troca dos equipamentos e as novas unidades de ensino a partir da vigência da lei deverão ter a lousa branca.
Dione justifica que o giz causa problemas de saúde nos professores e alunos. “As alergias são motivo de grande número de licenças médicas solicitadas pelos professores, gerando alguns déficits no ensino”, diz.
Entre as vantagens da lousa branca estão o fato de que o pó de giz entra nas vias respiratórias e isso prejudica a voz; que as canetas são melhores para manusear que os gizes e ainda que a lousa branca é mais apropriada ao aluno enxergar.
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.
Crédito obrigatório para as fotografias, no formato Nome do fotógrafo/ALEMS.
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