Parlamentares se preparam para julgamento da energia

A sessão ordinária da Assembleia Legislativa foi suspensa por alguns minutos na manhã desta quarta-feira (30/3) para que os deputados discutissem a estratégia a ser adotada na reunião da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) sobre o reajuste da energia elétrica em Mato Grosso do Sul. Uma comissão parlamentar participará da reunião na semana que vem em Brasília.

O coordenador da comissão, Marquinhos Trad (PMDB), explicou que o objetivo da conversa de hoje foi para unificar os discursos e fazer esclarecimentos aos deputados de primeiro mandato sobre o trabalho feito na extinta CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Enersul (Empresa de Energia Elétrica de Mato Grosso do Sul).

Para Marquinhos, tecnicamente há pouca margem para redução no valor proposto de 17,5% para reajuste da energia elétrica. A inflação no período, medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) foi de 10,8%.

O deputado do PMDB afirmou que uma possibilidade é pedir para a concessionária ter "sensibilidade social" e parcelar o reajuste. "Nos três anos em que a tarifa ficou congelada, 141 empresas se instalaram em Campo Grande, gerando 6.000 empregos diretos e mais de 12 mil indiretos", afirmou.

Marquinhos lembrou que o processo de reajuste tarifário foi iniciado em dezembro e que ele já viajou cinco vezes a Brasília para tratar do assunto.

A comissão suprapartidária que vai para Brasília conta ainda com o 1º Secretário Paulo Corrêa (PR), que foi presidente da extinta CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Enersul; Mara Caseiro (PTdoB); Dione Hashioka (PSDB) e George Takimoto (PSL).