Deputados defendem plano de cargos e carreiras a servidores

Imagem: PCCR foi debatido por deputados na sessão plenária desta terça-feira.
PCCR foi debatido por deputados na sessão plenária desta terça-feira.
05/04/2011 - 12:26 Por: Heloíse Gimenes    Foto: Giuliano Lopes

A Fundação Getúlio Vargas foi contratada pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul para estudar a elaboração de um novo PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração) dos servidores da Casa. Na sessão desta terça-feira (5), os deputados estaduais destacaram a importância da implantação de uma política de valorização dos servidores.

Na tribuna, o deputado Cabo Almi, líder do PT, parabenizou a iniciativa da Mesa Diretora e lembrou dos servidores mais antigos, que aguardam a implantação do plano para fim de aposentadoria.

“Têm funcionários com 25 anos de serviço na Casa, aguardando para se aposentarem com um bom salário. Na verdade, a Assembleia Legislativa está fazendo justiça aos seus servidores”, afirmou.

O petista Laerte Tetila lembrou que o PCCR é uma antiga reivindicação dos servidores e uma forma de valorizar o empenho dos funcionários. “Este sonhado plano representa a valorização da carreira e salário mais justo”, ressaltou.

Líder do PMDB, o deputado Eduardo Rocha também divide a mesma opinião. “Devemos cuidar de quem cuida de nós nesta Casa de Leis, os servidores. Nada mais justo do que a implantação do PCCR”, comentou.

Em entrevista à imprensa, o presidente da Assembleia, deputado Jerson Domingos (PMDB), informou que o assunto é tratado com urgência. “Um especialista da Fundação Getúlio Vagas foi contratado para estudar a elaboração do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração. Esperamos que tão logo este assunto entre em pauta.”

PDV – Os deputados Jerson Domingos e Cabo Almi já se posicionaram contra o PDV (Programa de Demissão Voluntária). “Advogo pela não implantação do PDV. No passado, houve prejuízos para quem aderiu. Portanto, não o recomendo”, alegou Jerson.

“O servidor, num momento de endividamento, aceita a proposta e resolve o problema de imediato. Com o passar do tempo, acaba se arrependendo por ter entrado no PDV. Na minha opinião, o plano é um retrocesso para os funcionários”, defendeu.
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