Governo pretende desocupar áreas de riscos em 2 anos

Imagem: Gestora de obras da Secretaria de Estado de Habitação disse que o déficit habitacional será reduzido aos poucos.
Gestora de obras da Secretaria de Estado de Habitação disse que o déficit habitacional será reduzido aos poucos.
14/04/2011 - 15:08 Por: Heloíse Gimenes    Foto: Roberto Higa

É consenso entre especialistas, políticos e a própria população que não pode haver ocupação nas áreas de risco. Até mesmo as famílias que moram nessas áreas sabem do perigo e, muitas delas, gostariam de residir em lugares mais seguros. Por meio de uma política habitacional orientada para as pessoas mais pobres, o Governo do Estado pretende, em dois anos, eliminar as casas em áreas de riscos.

Essa informação foi repassada durante a 8ª reunião ordinária do Congfehis/MS (Conselho Gestor do Fundo de Habitação de Interesse Social), realizada na tarde desta quinta-feira (14/4), na Assembleia Legislativa. Outra meta do governo é acabar, em quatro anos, com as moradias precárias (favelas).

Entre moradias urbanas, rurais, indígenas e quilombolas, a previsão é de produzir o total de 50 mil nas diversas modalidades e parcerias. Na primeira gestão do governador André Puccinelli (2007-2010), a meta foi de 40 mil moradias, no entanto, foram garantidas 44.637, com o investimento total de R$ 752.234.293,48.

“Conseguimos estabilizar o crescimento do déficit habitacional. Agora, vamos começar o processo de reduzir aos poucos o déficit habitacional”, afirma Maria Teresa Rojas Palermo, gestora de Obras da Secretaria de Estado de Habitação.
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