Deputados defendem terceirização de serviço feito pelo Incra

Imagem: Diogo Tita, Zé Teixeira e Eduardo Rocha querem a terceirização do Incra.
Diogo Tita, Zé Teixeira e Eduardo Rocha querem a terceirização do Incra.
27/04/2011 - 16:17 Por: Paulo Fernandes    Foto: Roberto Higa

Os deputados estaduais Diogo Tita (PPS), Zé Teixeira (DEM) e Eduardo Rocha (PMDB) defenderam a terceirização do serviço de georreferenciamento que hoje é feito pelo Incra (Instituto de Colonização e Reforma Agrária). Eles participam, nesta quarta-feira (27/4), da audiência pública “Incra e o georreferenciamento das propriedades rurais de Mato Grosso do Sul”, no Plenário Júlio Maia.

Para os parlamentares, a terceirização do georreferenciamento pode ser a solução para dar agilidade e acabar com o acúmulo de processos paralisados.

O georreferenciamento é o mapeamento das propriedades necessário para obter empréstimos do Banco do Brasil, escritura, compra e venda, desmembramento, modificação de área e alterações relativas a aspectos ambientais.

Propositor da audiência pública, o deputado Diogo Tita disse que 7.000 processos estão acumulados no instituto, alguns desde 2004. “O georreferenciamento nunca foi prioridade do órgão”, disse. “Precisamos de uma solução rápida”, acrescentou.

Conhecido por sua posição em defesa da classe ruralista, Zé Teixeira concorda com Diogo Tita. “Isso (o acúmulo de processos no Incra) está emperrando o Brasil. O Incra não tem técnicos suficientes, o georreferenciamento tinha que ser feito pela iniciativa privada”, afirmou.

“Eu acredito que a terceirização dos serviços é a melhor solução porque os quadros do Incra não dão conta da demanda”, completou o líder da bancada do PMDB, Eduardo Rocha, que também é produtor rural.
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