Almi destaca operação de combate à criminalidade na Nhá-Nhá

Imagem: Cabo Almi elogiou megaoperação da PM, que resultou em quatro prisões.
Cabo Almi elogiou megaoperação da PM, que resultou em quatro prisões.
18/08/2011 - 11:59 Por: João Humberto    Foto: Giuliano Lopes

A megaoperação de combate ao crime, realizada pela PM (Polícia Militar) nessa quarta-feira (17/8), na Vila Nhá-Nhá, em Campo Grande, foi elogiada pelo deputado Cabo Almi, vice-líder do PT na Assembleia Legislativa, durante sessão realizada nesta quinta-feira. Ele disse que mais bairros da Capital necessitam desse tipo de ação.

Batizada de “Pacificação Pró-Morar”, a operação que reuniu 300 policiais resultou na prisão de quatro pessoas, apreensão de duas motos e aplicação de 15 multas. De acordo com a assessoria da PM, o objetivo da ação era cumprir 12 mandados de prisão expedidos pela 2º Vara Criminal da Capital, além de coibir a criminalidade no bairro.

Conforme o deputado petista, a criminalidade será estagnada quando o governo decidir resgatar as famílias marginalizadas com empregos, educação e apoio. Ele explicou que as drogas, aliadas ao tráfico, são os maiores incentivadores à marginalidade.

“Muitas vidas já foram dissipadas na região da Vila Nhá-Nhá por conta de envolvimento com drogas. Aquele bairro é um dos principais abastecedores de entorpecentes da Capital. Por isso é que há necessidade de políticas públicas para o resgate dessas pessoas”, salientou o parlamentar.

Cabo Almi enfocou que as drogas não podem ser combatidas apenas com armas, mas sim com a implantação de mais clínicas de tratamento. “Cadê essas clínicas. Precisamos de mais casas especializadas. Dinheiro para isso existe”, reforçou.

Em aparte a Almi, o líder do PMDB na Casa, deputado Eduardo Rocha, informou que atualmente a prefeitura dispõe de apenas 15% de seu orçamento para a saúde, enquanto o governo do Estado colabora com 12%. Ele citou que é necessária a aprovação da Emenda 29 pela presidente Dilma Rousseff, em que a União passaria a investir 10% de seu bolo orçamentário em saúde.

“Hoje, o governo federal investe de 1,6% a 1,8%, pois não quer compromisso com mais gastos. É um absurdo”, protestou.
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