Mara Caseiro sugere criação da Sala da Mulher na Assembleia
Para Mara, de nada adianta a aplicabilidade da Lei Maria da Penha se o agressor for solto em seguida.
07/03/2012 - 12:18
Por: Paulo Fernandes
Foto: Giuliano Lopes
Mara terá uma atuação voltada, em 2012, à defesa das mulheres. “No ano passado dei enfoque forte no jovem e no combate às drogas; este ano resolvi estudar mais a violência contra a mulher”, disse.
Ela também propôs um trabalho de conscientização para os homens presos por agredir mulheres, com o intuito de que eles não voltem mais a cometer esse crime. “O que adianta apenas aplicar a Lei Maria da Penha e depois soltar o agressor? Vamos entender porque ele cometeu o ato de infração e começar a trabalhar a consciência dentro dos lares para acabar com a discriminação contra a mulher”, afirmou.
Em defesa de mais condições no sentido de mulher disputar cargos na política, Mara esclareceu que não basta a cota de 30% dos candidatos serem do gênero feminino, é preciso que elas disputem de igual para igual com os homens, com a mesma estrutura. “É difícil encontrar mulher que queiram disputar porque elas já saem em desvantagem”, informou. “A mulher na política tem mais sensibilidade para as questões sociais”, acrescentou.
Relatório sobre o desenvolvimento mundial de Igualdade de Gênero e Desenvolvimento, do Banco Mundial, mostra que as mulheres hoje representam mais de 40% da mão-de-obra global e mais da metade dos estudantes universitários do mundo.
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Crédito obrigatório para as fotografias, no formato Nome do fotógrafo/ALEMS.
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