Dione Hashioka e Mara Caseiro defendem valorização da mulher

Na sessão solene deste 8 de março, as 2ª e 3ª vice-presidentes da Assembleia Legislativa, Dione Hashioka (PSDB) e Mara Caseiro (PTdoB), respectivamente, defenderam a valorização da mulher. Com o tema “Mulher: Amor e Compromisso”, o evento foi realizado no plenário Deputado Julio Maia.

Dione afirmou que as homenageadas com o troféu Celina Jallad dedicaram a vida para ajudar o próximo, demonstrando que é possível fazer algo pelas vítimas do preconceito e da miséria.

Ela se emocionou a lembrar da conselheira e ex-deputada que dá nome à honraria. “Celina era uma amiga e companheira. Ela nos deixou há um ano, mas ficou gravada em nossos corações”, disse.

Conselheira do TCE/MS (Tribunal de Contas do Estado) e ex-deputada, Celina morreu em fevereiro de 2011, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, vítima de um aneurisma.

Mara Caseiro falou da origem do Dia Internacional da Mulher, com as manifestações por melhores condições de vida e trabalho, e do incêndio em 1911 na fábrica da Triangle Shirtwaist, em Nova Iorque (EUA), matando 146 trabalhadores - a maioria costureiras. As mortes foram atribuídas às más condições de segurança do edifício.

Ela lembrou ainda dos 80 anos do direito ao voto feminino e da Lei Maria da Penha, que incentivou mais mulheres a denunciarem agressões. Apesar dos avanços, Mara acredita ser necessário um trabalho de conscientização para os homens presos por agredir mulheres, com o intuito de que eles não voltem mais a cometer o crime.

A deputada disse também ser preciso uma maior participação das mulheres na política. Hoje, são 45 deputadas federais e 12 senadoras no Congresso Nacional, duas deputadas estaduais na Assembleia Legislativa e 11 prefeitas em Mato Grosso do Sul.

“Temos eleição neste ano. Obviamente que não votamos porque é homem ou mulher, mas pela competência e pelo compromisso, mas tenho certeza de que teremos mulheres comprometidas”, afirmou.

Mara também defendeu o projeto do deputado federal Marçal Filho (PMDB-MS), que proíbe discriminação salarial às mulheres. A proposta já foi aprovada pelo Senado e deverá ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff.