Teixeira sugere medida para que produtor deixe clandestinidade

A informalidade é uma característica presente no setor pecuário em vários estados brasileiros. Na clandestinidade, os pequenos produtores rurais deixam de vacinar o rebanho, o que pode gerar sérias consequências, como a febre aftosa. Preocupado com a situação, o deputado estadual Zé Teixeira (DEM) apresentou à Seprotur (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo) uma sugestão para que esses produtores saiam da informalidade.

“O rebanho precisa de identificação para comprovar a procedência e sanidade. Com medo de pagar uma alta multa, os pequenos produtores preferem continuar na clandestinidade. Sem os devidos registros dos rebanhos nos órgãos competentes, esses pequenos produtores não têm como comprar a vacina contra a febre aftosa”, explicou Zé Teixeira.

O parlamentar sugeriu a criação de um mecanismo para que os pequenos produtores rurais possam adquirir as vacinas por meio do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas). “A ideia é comprar com o CPF, fazer o registro do rebanho e vender o gado com nota avulsa”, afirmou.

Segundo ele, a medida poderá diminuir a informalidade no setor produtivo. “A pecuária é um dos pilares da nossa economia. Se acontecer um surto de febre aftosa por conta destes animais clandestinos, Mato Grosso do Sul terá grande prejuízo”, acrescentou.