Deputados comemoram crescimento do país com justiça social
Deputados Laerte Tetila e Pedro Kemp, respectivamente vice-líder e líder do PT.
02/05/2012 - 12:12
Por: Heloíse Gimenes
Foto: Giuliano Lopes
“O Brasil tornou-se o país com os melhores indicadores de redução das desigualdades sociais, conforme a Fundação Getúlio Vargas. Na última década, a renda dos 50% mais pobres aumentou 68%, enquanto entre os 10% mais ricos, este aumento foi de 10%. E a previsão é de que a desigualdade continue a cair em decorrência das políticas públicas de transferência de renda praticada no Brasil”, destacou Tetila.
O parlamentar citou a melhoria do mercado de trabalho, em especial, o crescimento do emprego formal, como uma importante mudança ocorrida no Brasil. “A taxa média de desemprego diminuiu pela metade entre 2003 e 2011, passando de 12,4% para 6%. No ano passado, o mercado de trabalho manteve-se em plena expansão, com geração de mais de dois milhões de empregos formais, apesar da crise mundial”, disse.
Tetila ressaltou ainda a redução da pobreza, que caiu 7,9% entre janeiro de 2011 e janeiro de 2012. Essa queda aconteceu em um ritmo três vezes mais rápido que as Metas do Milênio da ONU (Organização das Nações Unidas).
“O país vem provando que a melhor política é a do desenvolvimento social. E o compromisso profundo tem sido com os pobres, pois melhorando para eles, melhora para todos” afirmou.
Taxas de juros - O deputado Pedro Kemp elogiou a postura da presidente Dilma Rousseff, que cobrou dos bancos privados mais esforços para reduzir as taxas de juros cobradas em empréstimos, cartões de crédito e no cheque especial.
“Com essa cobrança, a presidente demostrou capacidade gerencial, competência e visão estratégica. As taxas de juros não podem continuar tão altas. A taxa básica Selic cai gradativamente e os bancos públicos também estão diminuindo as taxas das linhas de crédito voltadas ao consumo e do cheque especial. Dilma tem credibilidade e pode exigir dos bancos privados uma contrapartida na participação do processo de desenvolvimento da nação”, salientou.
Para pressionar os bancos privados, a presidente espera contar com a pressão dos próprios clientes, que podem estimular a competição entre os bancos. De acordo com Dilma, somente quando os juros nacionais chegarem ao patamar das taxas internacionais, a economia brasileira será plenamente competitiva, saudável e moderna.
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.
Crédito obrigatório para as fotografias, no formato Nome do fotógrafo/ALEMS.
Crédito obrigatório para as fotografias, no formato Nome do fotógrafo/ALEMS.