Tita sugere criação de banco de DNA para identificar criminosos

Imagem: Deputado frisa que banco de dados deverá ter dotação orçamentária própria vinculada à Sejusp.
Deputado frisa que banco de dados deverá ter dotação orçamentária própria vinculada à Sejusp.
10/05/2012 - 15:12 Por: João Humberto    Foto: Giuliano Lopes

A Coordenadoria-Geral de Perícias de Mato Grosso do Sul poderá contar com um banco de dados de perfis genéticos, cujo objetivo será o de simplesmente identificar criminosos e pessoas desaparecidas. É o projeto de lei que foi apresentado na sessão desta quinta-feira (10/5) pelo deputado estadual Diogo Tita (PPS).

Conforme Tita, o banco de dados de DNA ficará sob a responsabilidade do Instituto de Análises Laboratoriais Forenses da Coordenadoria de Perícias, que é vinculada à Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).

O banco de dados de DNA terá por finalidade cadastrar, catalogar, conservar e armazenar os perfis genéticos de condenados por crimes violentos; suspeitos de autoria ou participação em crimes; vestígios biológicos coletados por peritos criminais em locais de infração de qualquer natureza e amostras biológicas colhidas por peritos médico-legistas das vítimas, principalmente as violentadas sexualmente.

Diogo Tita frisa que o banco de dados deverá ter dotação orçamentária própria vinculada à Sejusp, para a manutenção das atividades relacionadas.

Metodologia - A metodologia do banco de dados tem sido utilizada em mais de 60 países, com excelentes resultados, de acordo com Tita. Ele também destaca que a reincidência de criminosos seria facilmente identificada por meio de vestígios genéticos deixados na cena do crime e nas vítimas, caso o sistema fosse implantado.

Mato Grosso do Sul pode ser o primeiro estado brasileiro a implantar um banco de dados de perfis genéticos que, segundo Tita, poderá solucionar crimes como homicídios, latrocínios, extorsões, estupros, entre outros. O deputado informa que o coordenador-geral da Perícia da Polícia do Estado, Nelson Fermino Júnior, e a diretora do Laboratório da Coordenadoria de Perícia de MS, Josemirtes Prado da Silva, colaboraram na elaboração do projeto de lei.
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