CCJR aprova Semana Estadual de Combate à Hanseníase
Projeto de autoria do deputado Zé Teixeira foi aprovado na reunião da CCJR, nesta terça.
14/05/2013 - 16:29
Por: Nathália Barros
Foto: Roberto Higa
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o Brasil é líder mundial em prevalência da hanseníase e estima-se que cerca de 90% da população brasileira conviva com a verminose.
Com a medida, profissionais qualificados devem contribuir para a implantação e intensificação de campanhas públicas para conscientização, prevenção e orientação sobre regras básicas de cuidados de higiene domiciliar e pessoal com o objetivo de evitar a contaminação e a transmissão das doenças. Além disso, deve-se criar a oportunidade de integração de órgãos e entidades, públicos e privados, em ações conjuntas em benefício da comunidade; e criar oportunidades para os acadêmicos de diversos cursos de graduação das universidades participantes de realizarem trabalhos de campo junto à comunidade, em conjunto com os voluntários das várias instituições participantes.
Levando em consideração que no mês de janeiro são comemorados, respectivamente, o Dia do Hanseniano e o Dia Mundial de Combate à Hanseníase, o autor da matéria indicou no projeto o interesse de unificar no mês a semana.
Verminose e Hanseníase - Uma doença silenciosa, mas perigosa. Essa é a definição de muitos especialistas para a verminose. O problema, que atinge cerca de 170 milhões de brasileiros em todos os níveis sociais, por falta de informação, é pouco diagnosticado. Entretanto, a patologia provoca danos à saúde. Entre os sintomas mais conhecidos estão o cansaço e falta de disposição, baixo rendimento escolar, dores abdominais, anemias, enjoos, diminuição das defesas do organismo, podendo até comprometer órgãos como intestino, pulmões, fígado etc.
Já a hanseníase é uma das doenças mais antigas da história da medicina, causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae, um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. Ela não é hereditária. Com o período de incubação que varia entre três e cinco anos, sua primeira manifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações podem ser outros sintomas. O diagnóstico consiste, principalmente, na avaliação clínica: aplicação de testes de sensibilidade, força motora e palpação dos nervos dos braços, pernas e olhos. Exames laboratoriais, como biópsia, podem ser necessários.
Além desse projeto, outras 14 matérias foram distribuídas entre os membros da comissão e devem ser devolvidas na próxima reunião, marcada para acontecer na terça-feira que vem (21/5).
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.
Crédito obrigatório para as fotografias, no formato Nome do fotógrafo/ALEMS.
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