Projeto proíbe paralisação de obras na troca de governo
Marquinhos Trad apresentou o projeto nesta quarta-feira.
07/08/2013 - 12:14
Por: Lidiane Kober
Foto: Giuliano Lopes
“Principalmente nos últimos 20 anos, a descontinuidade das ações é visível e indiscutível, ainda mais quando partido opositor vence as eleições e assume a sucessão. Quem sai perdendo é a população e isso não pode mais acontecer”, defendeu Marquinhos.
A proposta veda também a alteração pura e simples de nome do programa ou projeto de governo no caso de as ações desenvolvidas apresentarem as mesmas características e especificidades. “Essa é outra prática muito comum nas mudanças de gestão para abonar obra alheia, principalmente as que estão dando certo”, comentou o parlamentar.
Exceções - O projeto, no entanto, prevê exceções. Por exemplo, com parecer de auditor independente revelando descumprimento das metas e objetivos, o governo poderá suspender o programa.
Outra possibilidade para paralisar a ação é apresentar manifestação de comissão temática da Assembleia Legislativa ou proposta a fim de aperfeiçoar o programa para melhor execução do investimento.
O descumprimento da regra acarretará multa ao Executivo na ordem de 10 mil Uferms (Unidades Fiscais Estaduais de Referência de Mato Grosso do Sul), totalizando cerca de R$ 150 mil, mais 5% do valor total previsto da obra não foi concluída.
Para começar a vigorar o projeto, apresentado em parceria com o deputado estadual Lidio Lopes, é necessário o aval da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) e da maioria simples dos 24 parlamentares.
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.
Crédito obrigatório para as fotografias, no formato Nome do fotógrafo/ALEMS.
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