Entidades se mobilizam para discutir Direitos Humanos

Imagem: Discussão está sendo feita no plenário Deputado Júlio Maia.
Discussão está sendo feita no plenário Deputado Júlio Maia.
25/09/2013 - 11:01 Por: Heloíse Gimenes    Foto: Giuliano Lopes

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul está sendo palco nesta quarta-feira (25/9) da “Mobilização Preparatória do Fórum Mundial de Direitos Humanos”. A sessão especial é de proposição do deputado Laerte Tetila (PT), presidente da Comissão de Trabalho, Cidadania e Direitos Humanos.

Durante os períodos matutino e vespertino, representantes da Secretaria Nacional de Direitos Humanos; Pastoral da Terra; Rede de Educação Cidadã; Centro Social de Cultura Nativa; Conselho Nacional de Mulheres Indígenas; Conselho Municipal dos Direitos dos Povos Indígenas; Ibiss-co (Instituto Brasileiro de Inovações Pró-Sociedade Saudável); CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Ong Azul, Secretaria Municipal de Assistência Social; Rede Memória, Verdade e Justiça Brasil; OAB; Comitê Memória, Verdade e Justiça, Conselho Regional de Psicologia e partidos políticos estarão discutindo questões relacionadas aos direitos humanos. As proposições e encaminhamentos debatidos serão levados ao Fórum Mundial de Direitos Humanos.

O Fórum Mundial de Direitos Humanos acontecerá de 10 a 13 de dezembro, em Brasília. O objetivo é promover um espaço de debate público sobre direitos humanos no mundo, em que sejam tratados seus principais avanços e desafios, com foco no respeito às diferenças, na participação social, na redução das desigualdades e no enfrentamento a todas as violações de direitos humanos.

Três eixos serão debatidos. O tema “Direitos Humanos como Bandeira de Luta dos Povos” contemplará o empenho da população pelo reconhecimento de seus direitos, a conquista dos direitos humanos e as recorrentes violações que ocorrem pelo mundo. A “Universalização de Direitos Humanos em um Contexto de Vulnerabilidades” apontará as fragilidades e as violações de direitos humanos em suas diversas dimensões, abrangendo crianças, adolescentes, jovens, pessoas idosas, povos da cidade, do campo e da floresta, indígenas, quilombolas, ciganos e comunidades tradicionais, pessoas em situação de rua, imigrantes, migrantes, refugiados, pessoas com deficiência, assim como questões de gênero, raça, orientação sexual, identidade de gênero, diversidade religiosa, saúde mental, entre outros.

Por fim, o último eixo “Transversalidade dos Direitos Humanos” abordará a coordenação das políticas públicas de direitos humanos, a integração das bandeiras de luta, o papel dos diferentes atores no processo de enfrentamento às violações de direitos humanos e a valorização da participação dos sujeitos de direitos como centro da política.
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