Sisfron coloca Exército na linha da fronteira tecnológica, diz Tetila

Imagem: Conforme Tetila, sistema é baseado numa rede de sensores eletromagnéticos interligados por um controle.
Conforme Tetila, sistema é baseado numa rede de sensores eletromagnéticos interligados por um controle.
05/11/2013 - 12:13 Por: Heloíse Gimenes    Foto: Giuliano Lopes

Com um investimento de R$ 11 bilhões, o Exército Brasileiro inicia a implantação do Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), um projeto pioneiro em vigilância das fronteiras brasileiras. Por meio desta iniciativa, será possível monitorar quase 17 mil quilômetros de fronteira seca, abrangendo uma área que se estende por dez estados e faz divisa com 11 países.

Na sessão desta terça-feira (5/11), o deputado estadual Laerte Tetila (PT) usou a tribuna para destacar a importância do projeto, que tem como Dourados sua primeira base. “Ao custo de R$ 38 milhões no Estado, o Sisfron promete aumentar a proteção na fronteira, combatendo roubos de carros, contrabando, narcotráfico, tráfico de armas e munições, exploração sexual, crimes ambientais, evasão de divisas e tráfico humano”, disse.

Ao todo, serão criados 28 pelotões especiais de fronteiras, com estruturas próprias. “Haverá monitoramento via satélite para controlar os espaços aéreo, terrestre e fluvial. Mato Grosso do Sul já recebeu 230 viaturas, entre blindados, caminhões, veículos leves e motocicletas”, informou.

Segundo Tetila, o sistema é baseado numa rede de sensores eletromagnéticos colocados sobre a linha de fronteira e interligados ao sistema de controle. “Trata-se de uma barreira eletrônica, que dará uma resposta em tempo real. O Sisfron coloca o exército brasileiro na linha da fronteira tecnológica”, ressaltou. A previsão é de que até 2016 o sistema esteja em pleno funcionamento no Estado.
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