Tetila reivindica mais Crédito Fundiário para a Grande Dourados

O deputado estadual Laerte Tetila (PT) destacou a importância do Programa Nacional de Crédito Fundiário para a agricultura familiar, uma política do governo federal que tem sido da maior importância para pequenos produtores de todo o Mato Grosso do Sul, especialmente para a Grande Dourados, região com o melhor potencial de produção em função da excelência de solos, porém com poucos projetos aprovados.

“Fazemos um apelo à Câmara Técnica, que funciona na Agraer [Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural] com membros altamente qualificados, para que aprove os projetos, inclusive com pareceres técnicos favoráveis e aval de prefeituras para serem implementados”, defende Tetila ponderando que o grande objetivo do programa é incrementar a produção de alimentos básicos, baratear custos, beneficiar a economia popular e regionalizar a segurança alimentar.

Tetila explica que o programa é sério, pois, para ter acesso aos benefícios do Programa Nacional de Crédito Fundiário, o solicitante deve comprovar no mínimo cinco anos de experiência rural nos últimos 15 anos. “Mais de 57 projetos foram aprovados no Mato Grosso do Sul, contemplando duas mil e duzentas famílias. Somos o Estado com o segundo melhor aproveitamento do Crédito Fundiário no país. Porém, a região com as terras mais férteis e com o maior adensamento populacional e com o melhor mercado de consumidor do interior do nosso Estado quase não foi contemplada ainda”, diz o deputado Tetila.

“Quando se pensa em planejamento regional, não há como deixar Dourados e as cidades de seu entorno sem um programa com esse alcance, pois ali temos o binômio terras férteis e o mercado consumidor. Dourados tem 210 mil habitantes e mais de 90% dos produtos da alimentação básica ainda são oriundos de São Paulo e do Paraná”, destaca o parlamentar.

“Por essas razões, os membros da câmara técnica, com a proficiência que têm sobre o assunto, haverão de aprovar os projetos da região da Grande Dourados, pois trata-se de uma população que necessita libertar-se da importação de alimentos que podem ser perfeitamente produzidos na região”, conclui o deputado estadual Laerte Tetila.