Em sete anos, tarifa de energia caiu 17,63% no Estado

Imagem: Marquinhos Trad foi ontem até Brasília para rebater pedido de reajuste de 16,19% da Enersul.
Marquinhos Trad foi ontem até Brasília para rebater pedido de reajuste de 16,19% da Enersul.
07/05/2014 - 15:07 Por: Lidiane Kober    Foto: Giuliano Lopes

Apesar do aumento de ontem (6/5), o preço da energia elétrica está 17,63% mais barata em Mato Grosso do Sul. Em 2007, quando a Assembleia Legislativa abriu CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a Enersul, a tarifa custava R$ 0,43. Hoje, os consumidores de 73 municípios do Estado pagam R$ 0,35 pelo quilowatts/hora.

“Se, neste mesmo período, todos os pleitos de aumento da Enersul fossem aprovados, a tarifa estaria 71,17% mais cara”, acrescentou o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB), nesta quarta-feira (7), na tribuna da Assembleia.

Ontem, ele foi até Brasília para rebater o pedido de reajuste de 16,19% da concessionária. Após os argumentos do deputado, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) concedeu elevação de 9,48% aos consumidores residenciais, que representam mais de 75% dos 909 mil clientes da Enersul.

Em outros estados, a agência concedeu reajuste de até 29%. É o caso do Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro, a elevação foi de 22,64%; em São Paulo, de 17,23%; em Minas Gerais, de 14,76% e no Mato Grosso o aumento foi de 13,42%.

“A energia é um insumo essencial na vida de toda a população, por isso, a fiscalização dos processos de reajuste é imprescindível e o resultado do trabalho mostra que o monitoramento, feito com responsabilidade e competência técnica, vale a pena”, destacou Marquinhos.

Ele ainda defendeu que o assunto deve ser “causa suprapartidária, porque o preço do serviço é importante também na hora de atrair empresas ao Estado”. “Portanto, ajuda a trazer o progresso até nós”, completou o parlamentar.

Ainda no sentido de ressaltar os avanços do setor elétrico, Marquinhos informou que, nos mesmos sete anos em que a tarifa decaiu 17,63% no Estado, os consumidores do vizinho Mato Grosso passaram a pagar R$ 0,39 pelo quilowatts/hora contra R$ 0,32, em 2007.

“A diferença dos 16,19% pleiteados pela Enersul, em comparação aos 9,48% concedidos aos consumidores residenciais, representa R$ 91 milhões, valor que sairia do bolso do consumidor no prazo de um ano”, finalizou Marquinhos.
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