GVT também participará de mutirão proposto por CPI da Telefonia

Imagem: Roberto Aroso, diretor de assuntos institucionais da GVT, foi um dos depoentes ouvidos pela CPI.
Roberto Aroso, diretor de assuntos institucionais da GVT, foi um dos depoentes ouvidos pela CPI.
15/07/2014 - 18:12 Por: Fernanda Kintschner    Foto: Roberto Okamura

A empresa de telefonia fixa GVT se comprometeu durante a 4ª oitiva da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Telefonia, realizada nesta terça-feira (15/7), que irá participar do mutirão proposto pela comissão para a resolução de problemas dos usuários de Mato Grosso do Sul.

Com 79 mil clientes em todo o Estado, a GVT alegou que o número de reclamações dos seus serviços no Procon-MS (Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor) caiu 53% no primeiro semestre de 2014, em relação ao último semestre de 2013.

“Enquanto houver um cliente insatisfeito, nós estaremos aqui para representá-lo. Na hora de vender o produto o cliente tem todo o suporte, mas na hora de resolver dificuldades nem sempre é tão fácil”, alegou o presidente da CPI, deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB).

Segundo o diretor de assuntos institucionais da empresa, Roberto Aroso, a GVT é uma autorizada e não uma concessionária e que por isso investe em infraestrutura própria.

Instalou-se em Mato Grosso do Sul em 2000 e até este ano já investiu R$ 192 milhões nas duas cidades em que atua: Campo Grande e Dourados.

“Está em fase de estudos a expansão dos serviços de telefonia fixa e internet às outras cidades, mas nada pode ser revelado ainda”, disse Aroso. O diretor também alega que a capacidade da GVT é de ter 150 mil linhas nas duas cidades, quase o dobro do que já atende.

Atualmente, 81% da área urbana de Campo Grande são cobertos pela GVT e 84% dos bairros de Dourados têm disponibilidade dos serviços. Ainda estão previstos os investimentos de R$ 4 milhões em expansão para 2014 e em 2013 foram investidos R$ 22 milhões.

Mutirão – O mutirão está sendo planejado para o mês de agosto. Além da GVT, a OI, a Vivo, a Tim e a Claro também devem participar. A meta é que após o mutirão as empresas de telefonia fixa e móvel resolvam as demandas dos clientes em até cinco dias e em mais cinco retirem os nomes daqueles do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), quando sanados os problemas.

Próxima oitiva – Os próximos depoimentos estão marcados para a quinta-feira (17/7), às 15h, no plenário Júlio Maia. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e a empresa de telefonia fixa NET, que viria nesta terça-feira, mas pediu adiamento, serão as depoentes na 5ª oitiva da CPI da Telefonia.

Além de Marquinhos, também compõem a comissão os deputados estaduais Marcio Monteiro (PSDB), Carlos Marun (PMDB), Mara Caseiro (PTdoB) e Cabo Almi (PT).
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