Sobre transição, Mochi faz balanço positivo das contas do governo

Imagem: Líder do governo na Assembleia Legislativa ocupou tribuna para falar sobre contas do Executivo.
Líder do governo na Assembleia Legislativa ocupou tribuna para falar sobre contas do Executivo.
02/12/2014 - 14:39 Por: João Humberto    Foto: Giuliano Lopes

Líder do Executivo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Junior Mochi (PMDB) ocupou a tribuna durante a sessão ordinária desta terça-feira (2/12) para fazer balanço do governo André Puccinelli nesta época de transição. Segundo ele, Mato Grosso do Sul está com suas contas equilibradas e o atual governador vai entregar a máquina com todos os débitos quitados e com poucas obras para conclusão, mas com recursos reajustados devido à inflação para que sejam concluídas.

De acordo com Mochi, 70% de toda a documentação solicitada pela equipe de transição do governador eleito Reinaldo Azambuja já foi entregue pelo grupo de Puccinelli, que é coordenado pela secretária estadual de Administração, Thie Higuchi Viegas dos Santos.

“Em 31 de dezembro de 2000 foi aprovada a LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal], que estabelece que estados e municípios não podem dever mais de 200% de sua receita corrente líquida. Quando o André assumiu o governo, em janeiro de 2007, a dívida era de 1.81% de sua receita corrente, ou seja, o Estado devia 18 vezes o valor de sua receita. No fim do seu primeiro mandato, esse percentual caiu para 1.2% da receita corrente líquida”, informou o parlamentar.

Junior Mochi reiterou na tribuna que atualmente Mato Grosso do Sul deve 0.9% de sua receita, fator que comprova que André Puccinelli entregará o governo a Reinaldo Azambuja numa situação bem melhor do que quando assumiu o Executivo. Em 2006, segundo o peemedebista, a dívida do Estado era de R$ 6,098 bilhões e hoje está na casa dos R$ 7,9 bilhões. “Isso porque antes o indexador, que era o IGPDI [Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna] mais 6%, disponibilizava 15% de sua receita líquida para o pagamento de dívidas. Agora, com a mudança do indexador para IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo] mais 4% ou taxa Selic, a dívida diminuirá”, ressaltou.

Ainda na tribuna, Mochi frisou que Mato Grosso do Sul conseguiu quitar grande parte dos débitos e reduzir em 50% seu comprometimento de dívida em relação à receita líquida. “Eu resolvi falar sobre esse assunto para prestar esclarecimentos à população e aos demais parlamentares”, explicou.
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