PMs lutam para que lei volte a prever tempo de serviço à promoção

Imagem: Carlos José Roledo Junior, soldado da PM, pediu apoio dos parlamentares
Carlos José Roledo Junior, soldado da PM, pediu apoio dos parlamentares
09/12/2014 - 11:18 Por: Talitha Moya    Foto: Giuliano Lopes

O sistema de promoção de soldados da Polícia Militar foi um dos assuntos repercutidos na tribuna da Assembleia Legislativa durante a sessão ordinária desta terça-feira (9/12).

O soldado da Polícia Militar Carlos José Roledo Junior, da ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul), solicitou o apoio dos parlamentares para priorizar o tempo de serviço dos militares nos critérios de promoção à graduação de cabo.

De acordo com Roledo Junior, uma alteração na Lei Complementar 53 acabou prejudicando turmas da época de 1990 que seriam beneficiadas com a proposta do Estado de promover militares por antiguidade. “Cerca de 800 soldados que poderiam preencher as vagas de cabos, que atendiam a todos requisitos e aguardavam esse momento, acabaram sendo surpreendidos pela mudança na legislação”, explicou.

A lei que determina a promoção dos policiais militares por antiguidade acabou sendo alterada pela Lei Complementar 181, de 18 de dezembro de 2013, e substituindo tal critério pelo concurso sem distinguir o tempo de serviço, segundo informações repassadas por Roledo. “O que pedimos é que seja adicionada à lei a modalidade de tempo de serviço para que o soldado com nove anos de corporação tenha precedência nas vagas em detrimento dos soldados mais novos”, concluiu o policial.
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