Reinaldo Azambuja toma posse do governo na Assembleia Legislativa

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Em cerimônia de posse, Reinaldo Azambuja discursou sobre os desafios do novo governo
01/01/2015 - 18:01 Por: Talitha Moya    Foto: Roberto Higa

“A partir de agora, não há mais diferença entre política e ética, política e honra. Esta será a base para cada ação, investimento, projeto deste governo”, afirmou Reinaldo Azambuja (PSDB) ao ser empossado governador de Mato Grosso do Sul na tarde desta quinta-feira, 1º de janeiro, na Assembleia Legislativa. A solenidade de posse foi presidida pelo presidente da Casa de Leis, deputado Jerson Domingos (PMDB).

O novo governador ocupou a Mesa Diretora da Assembleia composta na solenidade pelo presidente do Legislativo, deputado Jerson Domingos, pelo presidente do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Paschoal Carmello, pela vice-governadora Rose Modesto (PSDB) e pelos deputados Dione Hashioka (PSDB) e Antônio Carlos Arroyo (PR).

Em seu primeiro discurso como governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo destacou o apoio e os ensinamentos da família e se emocionou ao recordar do pai já falecido. “Tenho certeza de que ele estaria orgulhoso de mim neste momento. Lembro bem de quando ele e minha mãe me diziam ‘Não há nada mais importante que o trabalho honesto’ e levo essa lição comigo”.

O governador ressaltou que a administração do Estado será conduzida com seriedade e decência e que irá estimular a participação popular, além de 'mergulhar' em cada desafio de regiões e cidades do Estado. Reinaldo Azambuja também anunciou algumas das suas primeiras decisões como governador como o corte pela metade do próprio salário. “O que me motiva governar Mato Grosso do Sul não é o salário, mas a vontade de trabalhar pelo Estado”, disse ele, que criticou a corrupção na máquina pública. “Faremos um governo que funciona, onde o dinheiro da saúde chega aos hospitais, o dinheiro da educação às escolas. Parece óbvio, mas infelizmente hoje não é. Iremos colocar Mato Grosso do Sul acima de ideologias e interesses”.

O impacto da folha de pagamento dos servidores que chega a R$ 20 milhões foi comentado pelo governador que implantará a contenção de gastos na nova gestão. “As secretarias terão a partir de amanhã 90 dias para se reestruturarem e reduzirem em até 20% os cargos em comissão”, completou.

Na saúde, Reinaldo Azambuja falou que, de imediato, organizará os mutirões da saúde em todo o Estado com o objetivo de desafogar filas. “Para marcar uma ressonância hoje na rede pública, o prazo é de até um ano. A vida das pessoas não pode esperar pela boa vontade do governo”, afirmou o governador que também pretende implantar o setor de ortopedia no Hospital Regional e terminar as obras dos hospitais do Trauma e do Câncer.

Durante pronunciamento, Azambuja destacou que os assuntos relacionados às políticas sociais ficarão a cargo da vice-governadora Rose Modesto. “Essa decisão já dá a correta dimensão do nosso compromisso com essa área”, arrematou. Para finalizar o discurso, o novo governador citou a célebre frase de Milton Campos, ex-político brasileiro. “Ele dizia que ‘Sempre haverá um palmo de chão limpo onde é possível encontrar homens e mulheres de bem’ e esse será o princípio desse governo”, definiu.

Após a solenidade de posse, Azambuja seguiu para o plenário Nelito Câmara, na Assembleia Legislativa, onde concedeu entrevista coletiva. Em seguida, na rampa que dá acesso ao Palácio Guaicurus, sede do Poder Legislativo, o governador recebeu as honrarias militares e passou em revista diante da tropa da Polícia Militar. Ao fim da cerimônia o governador se dirigiu à sede do governo do Estado onde houve a solenidade de transferência do cargo junto ao antecessor André Puccinelli (PMDB).
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