Aprovada proposta que aproxima deputados da comunidade escolar

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Projeto que pretende aproximar Parlamento da comunidade escolar foi aprovado hoje na Ordem do Dia
19/05/2015 - 12:54 Por: João Humberto    Foto: Comunicação - ALMS

Dois projetos foram aprovados pelos deputados durante a Ordem do Dia na sessão desta terça-feira (19/5). São eles: Projeto de Resolução 010/15, dos deputados Junior Mochi (PMDB) e Paulo Corrêa (PR), que institui o programa educacional permanente Cidadania se Aprende na Escola, e o Projeto de Lei 058/15, da deputada Antonieta Amorim (PMDB), que institui a Semana Estadual de Prevenção e Combate à Depressão em Mato Grosso do Sul.

Pela proposta dos deputados Mochi e Corrêa, aprovada em discussão única, o programa será desenvolvido em parceria com a Escola do Legislativo Senador Ramez Tebet aos estudantes das redes de ensino pública e particular. O projeto visa aproximar os parlamentares da comunidade escolar levando aos alunos informações sobre cidadania e formação das leis.

O projeto também tem como objetivo fomentar o interesse dos alunos pelas práticas públicas e desenvolvimento do senso crítico sobre assuntos da atualidade. Para isso, a Escola do Legislativo deverá apresentar a cada fim de mês, para a Mesa Diretora da Assembleia, o calendário das atividades que serão desenvolvidas pelo programa.

Depressão - Mato Grosso do Sul ocupa o 5º lugar no ranking brasileiro de pessoas depressivas, perdendo apenas para os três estados do Sul e Minas Gerais. O dado é do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e consta na justificativa do projeto que pretende instituir a Semana Estadual de Prevenção e Combate à Depressão.

Caso a proposta aprovada hoje em 1ª votação se torne lei, a semana ficará inclusa no calendário oficial de eventos de MS e deverá contar com palestras, seminários, debates e propagandas de cunho informativo.

Ainda segundo dados do IBGE, os casos de suicídio, em decorrência da depressão, aumentaram 10,1% de 2012 para 2013, último ano em que houve a coleta das estatísticas. “Não se pode tratar do assunto como se a doença não existisse ou fosse menos preocupante que Aids ou câncer. Por isso peço a aprovação desse projeto de lei”, reforçou a deputada Antonieta Amorim na justificativa do projeto.
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