João Grandão comemora cotas raciais em concursos da magistratura
A nova regra agradou o deputado estadual João Grandão, que comemorou a conquista na tribuna da sessão de hoje
10/06/2015 - 12:26
Por: Talitha Moya
Foto: Comunicação - ALMS
De acordo com o parlamentar, a disponibilização das vagas representa um avanço na luta contra a desigualdade racial. “É muito importante essa decisão, haja vista que o percentual de magistrados negros é infinitamente menor que o de magistrados brancos, amarelos e assim por diante”, ressaltou Grandão, referindo-se ao Censo do Judiciário que ‘desenha’ o juiz brasileiro como sendo um homem branco, heterossexual, 45 anos, casado e com filhos.
O estudo encomendado pelo Conselho Nacional de Justiça concluiu que a magistratura é uma carreira homogênea, predominantemente branca. Dos 17 mil juízes em atividade hoje no Brasil, só 36% são mulheres e 14% se declaram pardos, 1,4% se dizem negros e 0,1% se reconhecem como indígenas.
O parlamentar avalia que a política afirmativa corrige uma distorção em função das oportunidades oferecidas de forma diferente para os negros. Ao garantir o acesso do povo negro à magistratura, o Judiciário pretende entrar para o nível dos 'parâmetros de inclusão', que visa o índice de 22,5% de negros em seus quadros. “Essas ações afirmativas são muito importantes no sentido de democratizar as oportunidades”, ressaltou.
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Crédito obrigatório para as fotografias, no formato Nome do fotógrafo/ALEMS.
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