Parlamentares cobram ação da União para sanar conflitos fundiários

Imagem: Zé Teixeira, Pedro Kemp e Professor Rinaldo falaram a respeito dos conflitos fundiários após invasão em fazenda no interior de MS
Zé Teixeira, Pedro Kemp e Professor Rinaldo falaram a respeito dos conflitos fundiários após invasão em fazenda no interior de MS
25/06/2015 - 12:38 Por: Karine Cortez    Foto: Wagner Guimarães

Após invasão indígena na fazenda Madama, localizada no município de Coronel Sapucaia, o deputados estaduais debateram a disputa entre índios e fazendeiros durante a sessão plenária de hoje (25/6). O direito de propriedade do produtor rural foi defendido e a ação efetiva dos governos federal e estadual, para sanar os conflitos, foi cobrada.

Preocupado com a possibilidade do avanço das invasões no Estado, o deputado estadual Pedro Kemp (PT) disse que a situação dos conflitos entre produtores e índios é um problema de difícil solução e apelou para que a bancada federal, em Brasília, interceda e cobre uma solução da União. “A solução deve ser política e por isso nossa bancada federal deve buscar uma proposta concreta do governo federal, sendo que a União também deveria trabalhar para isso, pois é a autoridade maior em nosso Estado”, salientou.

O confronto direto entre os indígenas e produtores foi condenado pelos parlamentares que defenderam a ordem por meio de ações mais efetivas do governo federal. “Aqui no Estado quando há invasão os produtores é que são responsáveis por defender seu patrimônio, sua terra, as propriedades pelas quais pagaram e que são responsáveis pelo sustento de suas famílias. Defendo a ordem e sem ideologia, pois sou contra o derramamento de sangue, mas a favor da defesa de quem paga seus impostos”, ressaltou o deputado Zé Teixeira (DEM).

O líder do governo na Casa, deputado estadual Professor Rinaldo (PSDB), disse que o governador Reinaldo Azambuja, do mesmo partido, já acionou todas as forças de segurança necessárias para que o impasse em Coronel Sapucaia não seja resolvido com derramamento de sangue. “Estamos fazendo a nossa parte, mas o governo federal também deve fazer a dele, inclusive indicando logo o superintendente do Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária]”, explicou.
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.
Crédito obrigatório para as fotografias, no formato Nome do fotógrafo/ALEMS.