Promotoria instaura 289 procedimentos que tratam dos direitos humanos
Informação foi dada pela promotora de Justiça dos Direitos Humanos, Jaceguara Dantas da Silva Passos, durante audiência
03/07/2015 - 12:16
Por: Karine Cortez
Foto: Roberto Higa
Esse número, segundo Jaceguara, significa grande ausência do Poder Público em relação aos grupos vulneráveis, sendo que deveria protegê-los e dar condições efetivas de as instituições protetoras desenvolverem seu trabalho.
A ineficiência dos órgãos públicos diante das instituições responsáveis também foi apontada pelo promotor de Justiça da Infância e Juventude, Nicolau Bacarji Júnior. “Falta infraestrutura básica para a Polícia Civil, que cuida da infância e juventude, além dos conselhos tutelares”, salientou.
Bacarji ressaltou o caso de uma menor que sofreu abuso sexual no condomínio onde reside em Campo Grande, e ao chegar com a família para registrar a ocorrência não havia psicólogo para fazer escuta qualificada da criança. Outro exemplo, levantado por Nicolau, é a falta de combustível que impera nas sedes dos conselhos tutelares existentes, além do não funcionamento do disque 100, sistema para denúncias criado pela Secretaria de Direitos Humanos. “No meu setor da infância e juventude esse sistema do disque 100 não funciona na prática”, finalizou.
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.
Crédito obrigatório para as fotografias, no formato Nome do fotógrafo/ALEMS.
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