Marquinhos volta a denunciar contas abusivas e reforça compromisso de investigar

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Deputado disse que não para de receber denúncias de cobranças abusivas
03/09/2015 - 12:34 Por: Lidiane Kober    Foto: Victor Chileno

Após decisão judicial ratificar o sepultamento da CPI Enersul/Energisa, o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) apelou, na tribuna da Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (3), para autoridades e população se unirem e não deixarem cair no esquecimento suspeitas de cobranças abusivas em Mato Grosso do Sul.

"É impressionante a demanda de reclamações de contas que subiram sem mudanças nos hábitos dos consumidores. Para piorar, a concessionária não tem justificativa com fundamentação técnica para nos convencer”, comentou Marquinhos.

Neste sentido, ele lamentou profundamente a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, que ratificou, ontem (2), decisão de suspender a CPI, instalada na Assembleia Legislativa para investigar suspeita de desvio de recursos na gestão do Grupo Rede na Enersul, hoje rebatizada de Energisa.

“Vejo com tristeza mais uma decisão que fechou as portas para poder investigar de maneira técnica perícia realizada por empresa de credibilidade internacional”, disse o deputado, fazendo menção a auditoria da PwC (PricewaterhouseCoopers), que apontou desvio estimados em R$ 700 milhões.

A decisão judicial, segundo ele, fecha um canal para a Assembleia dar uma resposta à população. Por isso, Marquinhos apelou pela mobilização geral. “Não podemos deixar as suspeitas de irregularidades caírem no esquecimento. Isso é uma causa suprapartidária”, defendeu.

O caminho, conforme ele, é continuar questionando e denunciando o aumento inexplicável nas contas de energia. “Hoje (3) à tarde, teremos audiência pública na Câmara de Vereadores da Capital, precisamos participar, levar nossa indignação”, convidou.

Marquinhos não para de receber denúncias de cobranças abusivas. “São pessoas que saem de casa as 6h e voltam as 18h e viram suas contas subirem, de uma hora para outra, de R$ 70 para R$ 160”, relatou. “Não é justo consumir 30%, 40% do salário mínimo para pagar conta de luz”, emendou.

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