Deputados comentam conjunturas de MS e Campo Grande

Imagem: Deputados Beto Pereira e Cabo Almi, durante a sessão plenária desta terça-feira
Deputados Beto Pereira e Cabo Almi, durante a sessão plenária desta terça-feira
10/11/2015 - 11:37 Por: Fabiana Silvestre    Foto: Roberto Higa

Os deputados estaduais Cabo Almi (PT) e Beto Pereira (PDT) ocuparam a tribuna da Assembleia Legislativa, durante a primeira sessão plenária da semana, nesta terça-feira (10/11), para comentar aspectos das conjunturas de Mato Grosso do Sul e de Campo Grande. “Vejo com tristeza a possibilidade do Governo do Estado atrasar ou parcelar o décimo terceiro, que é um direito do trabalhador”, afirmou Cabo Almi. Segundo ele, faltaram ao Executivo estadual mais planejamento e senso de prioridade em relação aos recursos públicos. “O governo sabia que teria que guardar dinheiro para o pagamento de seus funcionários e sabemos que têm gasto milhões com mídia”, explicou.

Para Almi, a Casa de Leis tem contribuído com o Estado ao aprovar projetos de interesse do governo, como o que aumentou as alíquotas do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre produtos considerados supérfluos, mas também cabe ao Executivo adotar medidas para reduzir custeio e elevar a arrecadação. “O governo pode também lançar um Refis, assim como em Campo Grande está sendo lançado o Refis do ISS e do IPTU, porque já sabemos que muitos vão usar o décimo terceiro para pagar dívidas”, sugeriu.

Também durante o grande expediente, o deputado Beto Pereira criticou o que qualificou como “gestão incompetente” de Campo Grande. “Estamos vendo a nossa cidade virar um queijo suíço e isso é muito triste”, afirmou. O parlamentar também demonstrou indignação e repúdio contra atitude do prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP). “Foi assédio moral daquele que tanto apregoou zelar pelas pessoas e que constrangeu uma profissional, uma mulher, de forma drástica e constrangedora”, disse Beto Pereira, se referindo à abordagem do prefeito junto à repórter fotográfica Marithê Lopes, no último dia 6 de novembro. “A justificativa é de que o prefeito se achava feio e não gostava das imagens que eram feitas da sua pessoa; ora, neste momento grave por que passa nossa cidade, feias são as imagens dos buracos pelas ruas e isso sim é que é constrangedor e deve nos causar indignação”, concluiu o deputado.

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