Parlamentares comentam a crise política enfrentada atualmente pelo país

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Crise política no Brasil preocupa deputados estaduais
16/03/2016 - 12:12 Por: Christiane Mesquita e Heloíse Gimenes    Foto: Victor Chileno

Na sessão ordinária desta quarta-feira (16/03), o deputado estadual Pedro Kemp (PT) fez algumas considerações sobre o momento político do Brasil. “O sistema eleitoral está desmoronando, pois é corrupto e viciado em sua essência, mas o instituto da delação premiada não ajuda a melhorar a política, é necessário mudar o comportamento político, toda a sociedade deve refletir para que o eleitor tenha condições de conhecer cada candidato. O governo deve governar auxiliado pelo Congresso Nacional, o Poder Judiciário tem que cumprir o seu papel para sanar essa crise fazendo toda investigação isenta e imparcial”, sugeriu o parlamentar.

Junior Mochi (PMDB), presidente da Assembleia Legislativa, acredita que o país passa por um momento de transição. “Essa onda de denuncismo atinge principalmente o partido que governa a Nação, mas não podemos criminalizar os partidos e jogar todos os políticos na vala comum. Orgulho-me de dedicar minha vida à atividade política. A sociedade precisa fazer uma reflexão e ter clareza para separar o joio do trigo”, ressaltou.

Antonieta Amorim (PMDB) defendeu as manifestações populares ocorridas no dia 13 de março. “As pessoas foram às ruas clamar por uma solução vestindo verde e amarelo. Isso é muito importante, pois os graves problemas enfrentados pela classe política atingem a todos. Defendo um viés de mudança sem retrocesso”, destacou.

O deputado Zé Teixeira (DEM), 1º secretário da Casa de Leis, mencionou fatos históricos da política brasileira e afirmou que desmandos no Governo Federal têm provocado a revolta social no País. "O que me assusta no momento é que as denúncias contêm fatos graves que precisam ser apurados, precisamos saber o que é mentira e o que é verdade”, indicou.

Beto Pereira (PSDB) disse que é inovador o papel da delação premiada. “Esse sistema está sendo operacionalizado pela primeira vez. É um grande avanço, já que a partir do que é apontado nas denúncias, fatos relevantes estão sendo investigados. Em Mato Grosso do Sul, dos 79 prefeitos eleitos para os municípios, 13 foram cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral e tivemos seis eleições suplementares. O motivo que levou a cassação de cada um é ínfimo, na minha visão, diante do que está sendo apresentado agora na política nacional”, mencionou.

 

 

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