Deputados participam de ato para reinício das obras do Aquário do Pantanal

Imagem: Presidente Mochi ressaltou importância da obra para preservação da ictiofauna de MS
Presidente Mochi ressaltou importância da obra para preservação da ictiofauna de MS
04/04/2016 - 10:26 Por: Fabiana Silvestre    Foto: Victor Chileno

O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), e os deputados Professor Rinaldo (PSDB), Flavio Kayatt (PSDB), Mara Caseiro (PSDB) e Paulo Corrêa (PR) participaram da solenidade que marcou o reinício das obras de construção do Centro de Pesquisa e Reabilitação da Ictiofauna, conhecido como Aquário do Pantanal, paralisadas em julho de 2015 e retomadas nesta segunda-feira (4/4). “É uma obra pública de grande relevância para a população e que também contribuirá muito com o turismo, para que as pessoas fiquem mais em Campo Grande e possam usufruir de tudo o que a cidade oferece”, afirmou Mochi. Ele ressaltou a importância da obra para a preservação da ictiofauna de Mato Grosso do Sul.

O arquiteto responsável pelo projeto do aquário, Ruy Ohtake, que assina mais de 300 no Brasil e no exterior, lembrou que o complexo reunirá 32 aquários, com 6 milhões de litros d’água, biblioteca, auditório para 250 lugares, e Centro de Pesquisa com laboratórios, o que possibilitará uma série de atividades paralelas à visitação. “É uma satisfação muito grande para nós e esperamos que o prazo de conclusão, estimado em 14 meses, possa ser encurtado ao máximo”, disse. O arquiteto, premiado internacionalmente e que se destaca por formas abstratas e artísticas aliadas à tecnologia, informou que o aquário também terá área interna descoberta, com alguns dos predadores naturais dos peixes, para reproduzir o habitat natural e permitir ao visitante uma experiência sensorial mais próxima da realidade.

As obras do Aquário do Pantanal foram retomadas mediante acordo homologado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS), no dia 17 de março. Segundo o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a Egelte Engenharia, empreiteira detentora da licitação, recuperará tudo o que foi danificado no período de paralisação, sem ônus para o governo. Com relação às despesas das etapas restantes da obra, o Estado arcará com os custos à medida que os trabalhos forem sendo executados. Ao todo, 95% das instalações foram concluídas, com investimentos que totalizaram R$ 200 milhões. Azambuja qualificou como “momento histórico” o reinício das obras. Por meio do Programa Obra Inacabada Zero, o Governo do Estado está destinando R$ 192 milhões para a conclusão de obras em 70 municípios.

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