Amarildo reforça importância de preservação ambiental do Parque dos Poderes

Imagem: Amarildo mostrou um mapa que contabiliza as áreas já desmatadas e as que podem preservar
Amarildo mostrou um mapa que contabiliza as áreas já desmatadas e as que podem preservar
05/07/2016 - 11:13 Por: Fernanda Kintschner    Foto: Roberto Higa

O deputado estadual Amarildo Cruz (PT) usou a tribuna em sessão desta terça-feira (5/7) para pedir apoio do plenário na análise do Projeto de Lei 126/2016, que cria o Complexo de Preservação, Proteção e Recuperação Ambiental dos Poderes do Estado de Mato Grosso do Sul. 

Se aprovado o projeto, a nova lei estabelecerá normas de proteção à fauna, flora e belezas naturais, tendo como objetivos a preservação das matas nativas do cerrado, o combate a degradação e modificação ambiental e a recuperação de árvores extraídas, do Parque Estadual do Prosa, do Parque dos Podres e do Parque das Nações Indígenas.

“Até hoje não há uma lei que abrange a proteção ambiental de todos esses espaços como um todo. Nosso objetivo é mais nenhuma árvore seja derrubada, nem pelo próprio governo, como tentaram quando queriam construir um novo prédio para a Procuradoria Geral do Estado [PGE] aqui ao lado da Assembleia”, explicou o deputado autor.

Quanto a isso, o deputado líder do Governo na Casa de Leis, Professor Rinaldo (PSDB) disse que participou com reunião com o secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Migliori, que revelou que uma nova área para a PGE já está sendo estudada. “A nova área será em frente à Secretaria de Administração e à própria PGE”, destacou Rinaldo e parabenizou Amarildo pela iniciativa. Quem também participou da reunião com o Executivo foi o deputado Beto Pereira (PSDB), que disse que houve sensibilidade do Governo quanto à pauta.

A deputada Grazielle Machado (PR) sugeriu uma modificação ao projeto de lei no intuito de incluir a obrigação da compensação ambiental. “Talvez pensar em algo como reflorestar outra área, quando se é preciso fazer remoção de árvores”, explicou.  Amarildo disse que toda sugestão e emenda ao projeto são bem-vindas, mas que deve ser muito bem estudada para que não abra exceções “e brechas que dão margem ao desmatamento”, concluiu.

O projeto de lei está em análise pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia e ainda não tem data para ser votado em plenário. 

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