Kemp critica governo de Temer e diz que manifestações vão aumentar

Imagem: Kemp: "A classe trabalhadora não vai aceitar violação de direitos de braços cruzados"
Kemp: "A classe trabalhadora não vai aceitar violação de direitos de braços cruzados"
08/09/2016 - 11:33 Por: Fabiana Silvestre    Foto: Victor Chileno

O deputado Pedro Kemp (PT) foi à tribuna da Assembleia Legislativa, durante a sessão plenária desta quinta-feira (8/9), para criticar o governo Michel Temer (PMDB) e defender os protestos que estão sendo realizados em todo o Brasil. “As manifestações são contra o governo golpista e as reformas que estão sendo enviadas ao Congresso Nacional e que retiram direitos e suprimem conquistas dos trabalhadores”, disse Kemp. “Esse governo vai ter o que merece e as manifestações vão aumentar em todas as capitais; a classe trabalhadora não vai aceitar essa violação de direitos de braços cruzados”, complementou.

O deputado ressaltou que Temer tem evitado aparecer em público e preferiu chegar ao desfile da Independência, ontem (8/9), em Brasília, em carro fechado, em vez de usar o Rolls-Royce doado ao País pela rainha Elizabeth, da Inglaterra. Também abriu mão de usar a tradicional faixa presidencial. “É uma figura patética [presidente Michel Temer], que está sem condições de olhar de frente a população e tem medo de ser vaiado e hostilizado”, afirmou o deputado.

Kemp lembrou que o presidente recebeu vaias por mais de um minuto durante a abertura das Paralimpíadas Rio 2016.  Também fez a leitura de manchetes dos principais jornais do mundo criticando o impeachment de Dilma Rousseff. O líder do PT na Casa de Leis, Amarildo Cruz (PT), enfatizou que o “governo Michel Temer não tem qualquer legitimidade para governar o País”.

Já o líder do PMDB no Legislativo estadual, Eduardo Rocha, criticou a gestão Dilma. “Triste é um pai de família chegar em casa e não ter condições de colocar comida na mesa para sua família; triste são 12 milhões de desempregados, resultado da gestão pública do Brasil incompetente e irresponsável de Dilma Rousseff”, reiterou.

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