Concessionárias de telefonia móvel prestam contas na Assembleia Legislativa

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O TAC foi prorrogado para 2017
06/12/2016 - 18:00 Por: Juliana Turatti    Foto: Wagner Guimarães

Representantes das operadoras Claro, Oi, Vivo e Tim prestaram contas sobre suas atividades nesta terça-feira (6/12), conforme o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado após a finalização da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Telefonia, em 2014. Conforme o TAC as empresas prestaram contas nos últimos dois anos, ou seja em 2015 e 2016. A proposição da reunião é da deputada Mara Caseiro (PSDB) que foi a relatora da CPI.

“Nosso objetivo é continuar com o processo de monitoramento para entregar ao cidadão sul-mato-grossense um serviço de qualidade”, reforçou a superintendente de Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS), Rosimeire Cecília da Costa.

De acordo com os dados apresentados pela analista da Claro, Camila Bernardes, o investimento em Mato Grosso do Sul em 2016 foi de R$ 15,5 milhões e dos 79 municípios a empresa atua em 64, sendo em 29 com a tecnologia 3G e em seis com a 4G. “Hoje comemoramos os 28% na diminuição das demandas no Procon e a margem de 90% de acordos firmados também é uma vitória para nós”, declarou Camila.

Já a consultora de relações institucionais da Vivo, Amanda de Fátima Ferreira disse que os investimentos em 2016 foram de R$ 45 milhões, e que a empresa está em 73 dos 79 municípios, sendo em 48 com 3G e em três com 4G. “Temos feito bastante treinamentos internos para a melhoria do atendimento o que diminui e número de reclamações que vínhamos recebendo”, comentou a consultora.

Os números apresentados pela consultora de relações institucionais da Tim, Daniela Naves foram de R$ 15,5 milhões de investimentos da empresa no Estado e que em oito municípios é oferecida a tecnologia 3G. E ainda o relações institucionais da Oi, João Henrique Abreu revelou que a empresa investiu em 2016 R$ 45 milhões em Mato Grosso do Sul e que atua em 60 dos 79 municípios, sendo em 18 deles com a tecnologia 3G. “Foi um sucesso o TAC que é resultado da CPI, significa que o trabalho trouxe frutos”, registrou João Henrique.

A deputada Mara Caseiro sugeriu que as reuniões sejam estendidas para 2017. “Os usuários querem qualidade no atendimento, é necessário que as empresas apresentem suas evoluções no Estado e nós precisamos cumprir com o nosso papel”, afirmou. As operadoras solicitaram um termo de quitação do TAC do período de 2015 e 2016 e aceitaram a proposta de prorrogação por mais um ano do termo.

A parlamentar ainda pediu que as concessionárias verifiquem a possibilidade que as ligações para o número 141 possam ser gratuitas. A linha é do projeto Grupo Amor a Vida (GAV), que trabalha voluntariamente com prevenção ao suicídio.



Também participaram da reunião o deputado Marquinhos Trad (PSD) que foi presidente da CPI da Telefonia, a defensora pública Jane Inês Dietrich e a gerente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Vera Lúcia Sieburger.

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